(flu)ir

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Não me senti mal por isso,
Já que agora me tornei o meu próprio abrigo.

Parecia depender de alguém para  ser feliz,
Mesmo sabendo que só precisava de mim mesma.

Não me arrependo,
Mas agora, me repreendo por não ter percebido antes.

Não sou tão só,
Ou talvez não tanto solitária
Mas dou a mim mesma a minha gratidão diária.

Demorou um pouco, admito
Agora não mais minto
Pois sei que não preciso de nada disso.

Eu me amo,
Eu me basto,
Eu me elevo,
E eu mesma me salvo.

Agora somente eu posso ser o meu Judas,
Ou o meu Próprio Cristo. 

Um toque de poesiasOnde histórias criam vida. Descubra agora