cap2

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- Ayla acorda querida nós chegamos.- Diz mamãe em um tom animado.-  Tento me recompor e limpar a baba que escorria pelo canto de meu lábios. - Eca.- Digo fazendo uma (careta).
Como eu consegui dormir por tanto tempo. Todo meu corpo doia por causa da longa viagem, estava demorando tanto que acabei adormecendo, foram horas e mais horas que pareciam não passar, não me culpem eu estava exausta pela noite mal dormida.

Olho para fora, e enquanto meus pais saíam do carro percorro com os olhos a floresta que cercava nossa propriedade, fico hipnotiza pela linda paissagem, haviam muitas árvores e plantas na verdade era uma mata fechada para ser mais específica,Já a casa também não deixava a desejar, era muito bem feita simplismente divina, possuia um estilo rústico feita de madeira grossa. Casa nova( 1 ) x casa velha (0).

-Querida? Vamos entrar? - Disse mamãe me despertando do meu transe de fascinação que eu havia entrado.

Tudo bem, eu admito, me apaixonei pelo ambiente, mas ninguém precisa saber não é mesmo? se eu me conheço bem nunca iria admitir em voz alta, uma coisa que eu tenho com excesso com certeza era "orgulho". - Saio do carro e vou direto para a porta da casa, giro a maçaneta e entro na casa seguida de meus pais. A sala possuia móveis clássicos e em diferentes tons de marrom, havia uma lareira bem grande e em cima dela o quadro da família em um piquenique que mamãe tanto amava, eu acho ele meio exagerado por causa do tamanho, porém não deixo de gostar dele, já que no dia dessa pintura nós divertimos bastante. Tinhamos que ficar parados para o pintor poder fazer o seu trabalho mas papai se estressou e ficou o tempo todo se movendo e com isso mamãe ficou brava, mas no final deu tudo certo e comemos toda a cesta, além de brincar a tarde toda, foi um dia incrível, tenho saudades daquela época, quando eu tinha 14 anos papai era muito mais presente, mas desde que se tornou alfa do Sul e agora do Norte tem assumido muitas responsabilidades que tomam por completo seu tempo assim o tornando ausente.

- Meus amores eu tenho que ir, devo me encontrar com meus novo homens. - Diz papai me dando um singelo beijo na testa, logo em seguida fazendo o mesmo com mamãe e saindo pela porta que havíamos passado agora a pouco. - Como eu disse sempre ocupado.- Penso fazendo uma cara de desanimo.

- Você sabe que ele te ama muito né, o trabalho dele é muito importante mas não mais que nós, então não fica assim.- Diz mamãe percebendo minha chateação.

- Não parece. - Mamãe passa a mão pelo meu rosto e me dá um sorriso acolhedor.

-Querida que tal comermos algo? Nós não queriamos te encomodar então não te acordamos durante a viagem para lanchar em nenhum dos restaurantes da estrada.- se tinha uma coisa que essa mulher sabia fazer era cozinhar, qualquer coisa que ela fazia era divinamente gostoso.

- Boa ideia senhora Margareth. Falo sorrindo.- Mãe, será que papai também não esta com fome?

- Não se preocupe meu amor, a reunião será uma espécie de jantar com a mantilha daqui.

Mamãe seguiu para cozinha e eu a acompanhei já que estava morta de fome, como diz papai "Saco vazio não para em pé", ou seja, vamos comer.

Era um lugar bem singelo e claro pintado de branco assim como os móveis que preenchiam o cômodo tento só os aparelhos domésticos de aço inox. Mamãe pegou a sacola de pão entre outras coisa e colocou sobre o balcão, me acomodei em um dos bancos da ilha e fiquei a observando enquanto  tentando adivinhar o que seria feito por ela.- Vamos ver, pão, presunto, musarela, alface e tomate, já sei, sanduíche.- Digo bem alto abrindo um sorriso já que os lanches de mamãe sempre foram os melhor do mundo principalmente os seus sanduíches. - Mamãe terminando os lanches me dá um, junto com um copo de suco que já estava pronto na geladeira. - É o melhor lanche que eu já comi. - Falo com a boca cheia de comida despertando gargalhadas de mamãe.- Você vai engasgar.- Diz limpando um pouco de ketchup que estava sobre o meu nariz. - Amanhã iremos escolher seu vestido de Lua, não está animada? - Não muito.

- Querida eu sei que você ta triste por causa do Gabriel, mas ele tem uma companheira agora, no início é assim mesmo, tenho certeza que vocês vão voltar a se falar.

Gabriel era meu melhor amigo porém ele encontrou sua companheira a três  meses atrás, dêsde esse dia nós mal nos vimos e conversar? Nem de longe ele praticamente me esqueceu, meu coração se despedaça só de lembrar da época que eramos crianças e juravamos ficar juntos para sempre, era tudo tão perfeito, isso é tudo culpa dessa merda de alma de lobo, não quero passar por isso tudo de novo prefiro ficar sozinha, não consigo perder mais ninguém importante.

- Nada haver, eu nem me importo mais. - Digo dando de ombros sentindo meus olhos arderem com as lagirmas que estavam se formando e que eu insistia em segurar, me recuso a chorar por homem, pelo menos na frente de outras pessoas sim agora no meu guarto com a porta fechada e sozinha é outro assunto. Gabriel  fez a escolha dele e eu pago as consequências, isso é muito injusto.

- Sei.... coração de mãe não se engana garota.- fala mamãe meio desconfiada erguendo uma sombrancelha e me olhando de cima a baixo.

- Vou subir estou cansada.- Mesmo eu realmente estando cansada só queria me livrar desse assunto do Gabriel, tudo era muito recente para mim e por isso ainda doia, sei que ele ama sua companheira, mas ele significava muito pra mim, caralho a gente cresceu junto, ia pra escola junto, saia na rua junto e do nada ele me esqueceu? Sinto tanta falta dele, saber que ele provavelmente não me considera mais como irmã de vida e muito menos amiga machucava muito, ele era tudo pra mim.... tudo... E agora que eu me mudei que ele definitivamente vai me esquecer mesmo, deve estar até comemorando nesse exato momento, sinceramente é uma merda essa situação me sinto um completo lixo, sem contar que nem se despedir de mim ele veio, nem consideração por mim ele tem.

Dou uma ultima mordia em meu lanche o terminando e colocando meu prato na pia, sigo em direção as escada que ficam na sala.

- Primeira porta a esquerda.- Grita mamãe para que eu possa escutar.

- Valeu.- subo o mais rápido possível sentindo as lágrimas decerem. Entro e fecho a porta do meu quarto me jogando na cama logo em seguida apertando meu rosto contra o travesseiro de fronha branca.

Meu quarto é bem acolhedor, mamãe havia o decorado para mim segundo ela seria um espécie de presente pela mudança, ela queria me animar já que eu não queria ter saido de nossa antiga casa.

O quarto era todo branco com uma única parede preta cheia de fotos minhas com minha família e quando digo família infelizmente incluo o Gabriel. No mesmo momento as lagrimas voltam a escorrer pelo meu rosto e sinto uma dor muito forte em meu peito como se alguém estivesse o apertando com as mão, nunca pensei que as lembranças felizes te tudo que passamos me machucariam tanto, me encolho na cama abraçando meus joelhos e entre lágrimas sinto meu corpo pesar e sou vencida pelo cansaço.

!OI SOU A ESCRITORA L.M.! e queria dizer que se vocês estiverem gostado do início dessa história possam me dar a estrelinha e comentar bastante.

(Todas as sextas e segundas a noite as 22:00 irei publicar mais um capítulo..... ) bjsss

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⏰ Última atualização: Apr 08, 2020 ⏰

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