Noite fria e eu dirigia sob chuva havia horas; estrada estreita, cheia de curvas e atravessando quilômetros de mata fechada. Meu único desejo era conseguir chegar logo à minha casa para poder dormir e descansar finalmente, após um longo e exaustivo plantão policial. Foi quando vi uma mulher atravessar a estrada bem à minha frente! No esforço para não atropelar aquela doida, acabei rodando com o carro na pista; por sorte, não havia trânsito e consegui evitar uma tragédia; fiquei parado dentro do carro quando ele finalmente parou de deslizar sem controle sobre a pista molhada, indo parar no acostamento da pista contrária.
Acho que meu cérebro processou milhões de informações em uma fração de segundo que durou uma eternidade; depois que minhas pernas pararam de tremer, desci do carro e fui ver se achava aquela doida, mas ela simplesmente sumiu, tão rápido quanto apareceu; o sono é implacável! Pensei.
Após finalmente chegar em casa, pude tomar um banho rápido e dormir. Não sei dizer quanto tempo depois escutei alguns barulhos e acordei assustado; e para meu espanto, ela estava ali, na poltrona ao lado da cama: a mesma mulher que eu havia visto na estrada! Vestia uma camisola vermelha transparente, sem nada por baixo; suas proporções eram bem balanceadas, longos cabelos loiros e exalava uma sensualidade absurda.
Imediatamente procurei minha arma em baixo do travesseiro e, para meu desespero, não a encontrei; eu tinha certeza que ela estava ali; é onde sempre deixo minha arma... ela olhava para mim e se acariciava; nada dizia, apenas se insinuava.
- Quem é você? - perguntei. - Como entrou aqui?
Nenhuma resposta, apenas seus gemidos; olhei para a porta e a chave estava lá; a porta estava trancada, exatamente como deixei.
Levantei e me dirigi àquela mulher, encarando-a com um olhar direto; conforme me aproximei, pude sentir o cheiro de seu sexo, de seus fluídos; ela penetrava o próprio sexo com dois dedos, de uma forma muito semelhante à que eu fazia com minhas namoradas; ela parecia me conhecer bem.
Aquela visão começou a mexer com meus hormônios e o membro começou a avolumar-se na cueca que eu usava; foi o único momento em que ela desviou o olhar do meu: olhava fixamente para o meu membro e se masturbava com mais intensidade; gemia mais alto também e o cheiro de fêmea no cio se impregnou no ambiente, enchendo minhas narinas com seu inebriante buquê. Conforme me aproximei, senti meus instintos primordiais aflorando e não mais agia com lógica; apenas precisava possuí-la. Ela se aproximou e acariciou meu membro; era nítida sua volúpia, sua intensidade; sempre mantendo contato visual, ela o tirou de dento da cueca e o abocanhou inteiro; sua língua, seus lábios eram macios e muito quentes.
Resolvi então jogar seu jogo e segurei-lhe pelo cabelo, forçando-a a engolir o mastro em toda sua extensão, mas era como se sua garganta fosse um buraco sem fundo. E quente!
Ela se acomodou na poltrona de forma que abrisse suas pernas ao máximo, se oferecendo a mim; de seu sexo rosado vertia um filete de mel transparente o qual me era irresistível e rapidamente sorvi o quanto pude, me deliciando com aquele néctar; ela se contorcia e tinha espasmos violentos, ao mesmo tempo em que seus gemidos se tornavam cada vez mais altos até se tornarem urros selvagens a premeditar um vulcão em erupção. E assim ela teve o mais intenso orgasmo que eu havia presenciado; antes que eu pudesse tomar qualquer atitude, ela sussurrou:
- Eier meg! Jeg er din!
Não conhecia aquela língua, mas, estranhamente, aquelas palavras me eram familiares. Eu estava pronto para entrar nela! Ela me olhava e se acariciava querendo mais; conforme me deitei sobre ela, senti minha glande tocar-lhe os lábios vaginais absurdamente quentes. Conforme comecei a penetrá-la, ela por vezes fechava as pernas, como se dissesse "saia daqui!", me confundindo por completo.
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Succubus
Mystery / ThrillerATENÇÃO: conteúdo adulto! Muitas são as histórias sobre esses demônios, mas pouco se sabe, de fato, sobre o que acontece. Nesta história em primeira pessoa, acompanharemos uma caçada a uma dessas criaturas míticas e seu desfecho improvável. Esta é...