Aurora Johnson
— Estou pronta. Vamos ? —eu disse ao medroso quando saí do vestiário. Ele me deu um rápido olhar de rabo de olho, assentiu,e liderou o caminho para o meu sacrifício.
O telefone dele toca.
Ele para e atende. Pela maneira que engoliu em seco, era o psicopata de novo. Após alguns segundos, o medroso pergunta :
—E se ela não tiver ? O que quer que eu faça?
Se eu não tiver o que, meu Deus? O que esse homem estava exigindo dessa vez? Uma lingerie de outra cor e mais sexy ?
— Sim, senhor,eu farei isso. —Desliga,guarda o celular no bolso e pergunta,seus olhos olhando para frente:
— Você trouxe casaco ?
— O…que? — A expressão de queixo queixo caído me quer bem agora. Eu estava esperando um pedido indecente e então veio isso. Um casaco. Por que ele quer que eu vista um?
— Casaco. Você trouxe?
—Tenho um cardigan na bolsa. Por quê? — Franzi a testa. O que era isso agora?
— Então, vista. Foi o senhor Reynolds que pediu.
— E posso saber por quê ?
—eu devia mais questionar as ordens dele uma vez que ele se tornou a minha única opção de sair daqui com o dinheiro que preciso, no entanto, a curiosidade de saber o motivo do porquê quer que eu coloque um casaco, fala mais alto.
— Algo sobre o vestido ser decotado demais.
Meu pai eterno,o homem realmente se sentia meu dono.
— E o que ia acontecer se eu não tivesse um ? Ele mandou você emprestar o seu ? — Bufei.
— O meu, não. Mas eu ia ter que arrumar um com uma das garçonetes. Vamos. — Seguiu na frente, ignorando a descrença no meu rosto. Tirei meu cardigan da bolsa e vesti antes que o psicopata ligasse de novo exigindo que eu fizesse isso.
Em seguida,me apressei para o elevador onde o medroso já me esperava.
— O senhor Reynolds me pediu para te dizer mais uma coisa.— disse e apertou o quinto andar no painel.
— Claro, o que vossa excelência deseja agora?
— Posso te dar um conselho? —Um ar de alerta passou pelos olhos do medroso. O tipo de alerta de quem sabe o tipo de perigo que você está prestes a enfrentar antes de você mesmo. Calafrios me envolve do pés a cabeça e o medo faz ondas em meu estômago. Quero pedir para ele parar esse elevador e sair daqui ,mas então, lembro-me que eu não posso e pergunto qual é o conselho.
— Então…—Ele faz uma expressão reflexiva, como se tivesse procurando as palavras certas para o conselho que acha que preciso. Enfim,diz :—Se quer terminar essa noite com dinheiro na conta, controle essa atitude desafiadora e sarcástica quando estiver com o senhor Grant Reynolds. Ele não gosta disso. Para ser mais claro,não o desafie e faça o que ele pedir. Estou avisando por que já vi que você tem uma boa pitada de pimenta nas veias
Claro que ele não gosta.
—Não vamos passar mais do que uma noite juntos, o que significa , que conversar é o que menos faremos. De qualquer maneira, obrigada pelo conselho. Mas e então? O que ele pediu para me dizer? — Perguntei, meu estômago dando nós à medida que o painel do elevador mudava de número. Estávamos no terceiro andar já.
— Se alguém entrar nesse elevador e te fizer perguntas,deixe que eu responda.
— Por que?
—Só faça isso, está bem?
— Que seja.No instante em que concordo,o elevador pausa no terceiro andar e uma mulher loira,alta e magra, vestida num justo e decotado vestido vermelho brilhante e saltos da mesma cor entrou. Peguei um relance do ambiente atrás dela antes que as portas se fechassem e vi que se tratava de um bar iluminado por luzes neons com um palco no centro,onde duas mulheres só de calcinha dançavam e se esfregavam uma na outra num pau de pole-dance ao som de uma música dançante. Homens vestidos em ternos,alguns com mulheres também só de calcinhas em seus colos, assistiam ao show de suas mesas.
— Oi, Audrey. —A mulher,de olhos castanhos cercados por cílios que estava na cara que eram postiços,me mediu de um jeito estranho antes de abrir um sorriso forçado.
Então,o nome do medroso é Andrew.
— Oi, Melissa. Vai para onde ?— Audrey perguntou disposto a apertar o número do painel para ela. Só tinha duas opções agora, o quarto e quinto andar.
— Quarto andar,querido. Vou ver como estão as coisas por lá. E quem é ela,? —Ela especulou, novamente me olhando com aquele olhar estranho de novo.
— Aurora Johnson. Ela é uma amiga do Sr. Reynolds. E a convite dele, veio conhecer o clube. — Andrey respondeu ,apertando o botão no painel para ela antes de ficar do meu lado, onde eu me encontrava perplexa com a mentira e com o qual natural ele a contou.
Porque mentir que sou amiga do senhor Reynolds para essa mulher?
— Não sabia que Grant tinha amigas. É recente,né? Por que não me lembro de ter visto vocês dois juntos. — A pergunta de Melissa foi dirigida a mim num tom que não soube interpretar se era ciúme ou inveja. Talvez ambos.
Olhei para ela e a encontrei me inspecionando de novo dos pés à cabeça enquanto torcia os lábios com batom tão vermelho quanto o vestido.
Qual era o problema dessa mulher? Ela gosta do psicopata ? Transa com ele?
Tanto faz. Se ela soubesse o quanto estou apavorada de ter que fazer sexo com ele,ela não estaria agindo assim.
— Os assuntos do senhor Reynolds, não são da nossa conta, Melissa. Sabe que ele não gosta que especulem. Então,se não quer ter problemas com ele, controle o ciúme e curiosidade,querida. — Audrey a advertiu um com humor, mas os olhos dele diziam falar sério.
Ah, então, ela estava mesmo com ciúme.
— Ciúmes? Eu? Não seja bobo, Andrew. —Negou com um sorriso tão falso quanto os cílios. — O jogo que Grant e eu gostamos de jogar, não há espaço para ciúmes. Só prazer. E sou muito experiente neste jogo para sentir ciúme de novatas.
Meu santo Deus, o tarado por virgens é adepto a fetiches estranhos. Se ele acha que vai praticar alguma delas comigo,está redondamente enganado. Sexo normal, é tudo que estou concordando para essa única noite que darei meu máximo para esquecer.
— Melissa. Chega. — Andrew a advertiu e ela deu de ombros.
O elevador parou e as portas se abriram para a cobra venenosa. Ainda sorrindo,ela jogou o cabelo para trás e saiu desfilando.
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Um Contrato Indecente com O Bilionário
RomanceAurora Johnson precisava urgente de dinheiro para pagar pela cirurgia da irmã e decidiu leiloar a virgindade num luxuoso clube de sexo. Grant Reynolds, é um poderoso bilionário com o coração trancado para o amor que não quer saber de relacionament...