Sou poesia
Todo tempo
Sou um livro aberto
Onde todos podem ler
E em meio a palavras
Difíceis de entender
Eu simplifico
Esse meu amargo viverEu sou arte
Em uma tela em branco
Eu sou música
A qual toca
Todas as profundidade da almaEu vomitei versos
Eu meti pra encobrir
Aquilo q eu sentir
Ao ver vocêA minha arma é o meu lápis
O campo é o caderno
E a vitoria
É VIVERSou aquele chão
Que se rachou após o tempo
Sou o coração quebrado
Por nunca certamente
Ser amadoO papel rasgou
E levou toda a minha vida
Os meus sonhos
Minhas críticasSem o papel
Fiquei com sono
Sono de pensar
QUEM EU SOU?Sou poesia
Que escreveu
O que nada entendia
Mas tudo
Tudo sentia