Bravo.

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Quando você ver um Jimin com um beiço enorme nos lábios, com seus braços entrelaçados em frente ao peito, sobrancelhas franzidas e olhos cerrados, pode ter certeza que ele está bravo!

Nessa hora, você deve rever tudo que você disse ou realizou. Ele não irá te falar o que você fez, terá que descobrir o mal que praticou para então, vocês conversarem e discutirem sobre a tal situação. E era neste momento, que Jungkook se encontrava.

– Bebê... – Jungkook se pronunciou, sendo ignorado pelo híbrido.

Ambos estavam sentados no sofá da sala, Jimin com as costas viradas para Jeon e o mesmo tentando conversar com ele.

– Jimin, me perdoa... – Abraçou o corpinho do namorado, colocando seu rosto na curvatura do seu pescoço.

– Você já se lembrou da maldade que fez? – Perguntou, virando levemente seu rosto na direção de Jungkook.

– Eu acho que sim...

– E o que é?

– É o pudim, certo?

– Exato, Jeon Jungguk! Meu pedaço de pudim! – Virou rapidamente, se colocando frente a frente ao maior. – Por que você comeu meu precioso pudinzinho?

Jungkook queria rir. A forma que o híbrido ficava e falava quando estava bravo era completamente adorável. Dos seus lábios grossos não saía seu biquinho raivoso e suas bochechas se enchiam de ar. As suas orelhas estavam atentas e seu rabinho felpudo chicoteava o ar de um lado para o outro. No enquanto, por mais que a risada quisesse sair, o Jeon não faria isso pois só pioraria sua situação e causaria um Park ainda mais bravinho que encontrava-se.

– Amor, ele estava lá, me chamando! Era como se pedisse para que alguém comesse ele, sabe? Além de que, eu estava com vontade de comer um doce e era o único que eu achei na geladeira.

– Mas você poderia ter pedido! Eu ia comprar um chocolate para você, o pudim foi a mãe que fez. 

Jimin tinha o costume de chamar a mãe do Jungkook de mãe também, já que a mulher havia pedido para ser chamada assim pelo híbrido e acabou por virar um hábito. Ela era muito apegada ao garoto e, após saber que ele nunca tinha provado a sobremesa – o pudim –, fez o doce para que ele comesse e saboreasse da ótima culinária da mais velha. 

Jungkook, que soube neste momento o porque da sobremesa ser tão especial, se sentiu culpado por comer o preciso pudim do seu gatinho e pensou em como poderia recompensar o namorado.

– Humm... Já sei! Fica aí, amor – Ele pediu para o híbrido, que encarou o moreno de forma confusa.

O Jeon andou rapidamente até a cozinha da casa dos dois. Vasculhou a geladeira e os armários, juntou os ingredientes e utensílios e colocou todos em cima do balcão de mármore. Puxou o celular do seu bolso e procurou pela receita que tanto queria. Quando achou, se preparou para montar a sobremesa – prendendo seus longos cabelos negros e lavando suas mãos na pia.

– Em uma panela, devo colocar duas xícaras de chá... Qual é a xícara de chá mesmo...? Ah, essa aqui! – Pegou a xícara, colocando o açúcar e despejando na panela com cabo longo.

Jimin, que estava curioso para saber o que seu namorado estava aprontando, se aproximou da bancada e observou todas as coisas que estavam em cima do móvel.

– O que você vai fazer, Jeongguk?

O moreno, após colocar a panela de cabo sobre o fogão e ligar em fogo alto, virou-se para o híbrido e disse sorrindo:

– Não é óbvio, gatinho? Estou fazendo pudim.

O Park arregalou seus olhinhos.

– Ggukie, v-você não precisa fazer isso. Eu te perdoo por ter comido o pudinzinho!

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