《 One Shot 》

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Eu estava jogado em uma das poltronas em frente a mesa de San. Minha cabeça descansava em um dos braços do móvel, e minhas pernas jogadas na outra.

Eu realmente já estava desesperado para que terminasse o que quer que ele estivesse fazendo na frente daquele computador.

As vezes San apertava um pouco os olhos para conseguir enxergar algumas folhas. Isso graças a iluminação baixa, que ele insistia ser necessário para que eu ficasse mais confortável, ou tirasse um cochilo.

De primeira não me incômodei em espera-lo, mas o prédio já havia fechado e eu estava ficando sem paciência.

" Você irá terminar isso logo? " Afastei meus pés para conseguir olha-lo. " Precisa mesmo fazer isso hoje, aliás, agora? " choraminguei.

Ele sorriu antes de tirar os olhos da tela para me encarrar:

" Sim, eu preciso. " Afirmou, vendo-me jogar a cabeça para trás. " Mas você pode ir para casa se quiser, não precisa me esperar. "

Suspirei e não respondi. Eu precisava fazer algo. Algo que o distraísse daquele trabalho, e desviasse sua atenção para mim.

Eu não sou bobo nem nada. Sei seus pontos fracos e como faze-lo atender aos meus caprichos. Uma das coisas que mais dependia, para mexer com San, era a roupa. Para ele era como um gatilho.

E no momento, para meu crédito, eu estava com uma calça preta colada com uma delicada corrente adornando a lateral de minha coxa direita, e uma blusa social da mesma cor.

Estava na hora da ação.

"Ah." resmunguei revirando os olhos. " Você não tem como ligar o ar condicionado?" Abri os primeiros dois botões de minha camiseta. " Está muito calor!" Coloquei uma das pernas apoiadas no chão, com a outra ainda sobre o braço do móvel. Minhas pernas abertas faziam a calça se esticar ainda mais.

Ele puxou seus olhos automaticamente para mim, sem mover a cabeça. Aproveitei a deixa e joguei minha cabeça para trás, posicionando minhas mãos em minha nuca.

Fechei os olhos e simplesmente esperei.

Estava quase relaxado de verdade, na hora que meu coração deu um pulo, quando senti minhas mãos serem amarradas uma a outra aonde estavam, atrás de minha cabeça.

" Está satisfeito, Woonnie ?" disse San com uma voz grave e calma. "Conseguiu o que queria?" Ele deu a volta na poltrona, ficando de frente para mim. Meus batimentos cardíacos já podiam ser escutados até por um surdo naquela altura. Eu não sabia mais o que falar ou pedir.

Em um movimento rápido, San apoiou um dos joelhos entre minhas pernas. Uma das mãos ficou apoiada ao lado de meu rosto, e a outra ele deslizou para a área lombar em minha escosta, erguendo meu quadril e encaixando em seu colo." Você devia ter pensado melhor, Jung Wooyoung..." Continuou San.

" Uma pena..." Falou ao meu ouvido, me fazendo estremecer "...para você." Terminou ele, esfregando seu quadril em minha bunda.

Mal tive tempo de revirar os olhos com a pressão que seu membro, ainda coberto, fazia contra mim, e San já havia trocado o barbante por uma algema. Ele me pegou no colo, e sorrindo maliciosamente, me levou até um gancho na parede perto de uma mesa de vidro. O gancho devia ser usado para pindura casados. Mas agora, estava sendo usado por San para pendurar a algema, me deixando em pé e com as mãos para cima, acabando com qualquer chance que eu tinha de impedi-lo.

Tentei tirar as algemas do gancho, mas foi em vão.

San viu o movimento e já me prensou contra a parede, quase me deixando sem ar.

•°•One Shot•°• ∆•|Woosan|•∆ Onde histórias criam vida. Descubra agora