Morte

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(Revisado)

Luísa narrando

- Para um homem que se garante, para que me deixar presa?- pergunto  me fazendo de sonsa

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- Para um homem que se garante, para que me deixar presa?- pergunto me fazendo de sonsa.

- Apesar de ser mulher, aposto que o negão te treinou, não quero correr o risco de você ser uma ameaça e eu ter que matar você- ele diz com um sorriso presunçoso no rosto.

- Que pena, estava louca para ver se é tão macho para me pegar prevenida- digo

Ele fica falando um monte de merda que não acho necessário prestar atenção, estou mais preocupada em ver uma forma de eu fugir.

Bárbara diz que vai ao banheiro, o homem tatuado saí rindo de mim.

Faz uns 3 a 5 minutos que eles saíram de perto de mim, um homem de cabelo azul parece.

- Você é bem mais gostosinha do que eu pensei- ele diz me dando um sorriso nojento.

- Sabe o que é gostosinho?- pergunto

- Não, o que é gostosinho- ele diz

- Os meus lábios, vem os experimentar- digo dando um sorriso sensual

- Garota não me provoque- ele diz se abaixando para me beijar.

Eu pego a corda que estavam amarrando a minha mão, enrolo no pescoço dele e o vejo perde o fôlego até desmaiar ou morrer, sem tempo me levanto e pego as armas que estavam com ele.

Faço de tudo para me esconder naquele galpão.

- Ela está aqui- ouço um homem gritar, ele aponta a arma para mim, eu atiro nele.

Corro para longe dele, começa o tiroteio. Ouço um grito de dor, olho na direção, vejo que a Bárbara está segurando um ferimento de bala no pescoço.

Vou até ela, ela me fala algo antes de morrer que eu não acreditei, atiro em vários homens, o desgraçado é machista, só vir homens aqui.

Ouço o barulho do tiro quando sinto o queimar do tiro no meu peito.

Minha visão fica turva, meu corpo dói, mas o que realmente dói é que talvez eu não veja esse beber nascer, nunca mais veja os meus filhos, nunca mais veja o amor da minha vida, nunca mais veja o meu pai.

Ouço um estrondo e tiros sendo trocados, ouço um silêncio e ouço Paços correndo na minha direção.

- Filha- ouço a voz do meu pai- fica com o papai amor- ele pedi e as lágrimas dele caíam em mim

- Eu lutei pai, eu não abaixe a cabeça como o senhor me ensinou- digo deixando minhas lágrimas caírem.

- Você nunca abaixou amor, estão vindo com o carro para levarmos você- ele diz e ouço os gritos do JP.

- Amor?- ouço ele- Amor, você vai ficar bem- ele diz chorando, Passa a mão nos meus cabelos.

- Eu te amo, amo tudo em você- eu digo chorando- Eu estou esperado outro filho seu, mas acho que já sabe- eu digo e ele balança a cabeça, sinto que os meus olhos irão fechar- fala para os nossos filhos que eu os amo- digo e começa a tudo ficar totalmente escuro.

Ouço o JP e o meu pai gritar para eu abrir os olhos, mas eu não consigo, eu tentei, mas não conseguir.

Eu sinto a morte e a vontade que tenho de viver se colidindo



Autora

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Entre O Morro (Morro)Onde histórias criam vida. Descubra agora