Sentimentos Reprimidos e o Medo de Dizer Eu Te Amo

Rumo à Índia

Grécia...

Juntos, os dois caminham em direção ao portal que eles veem no céu, sem nem ao menos se darem conta do pequeno gesto de Batman de lhe oferecer a mão, o qual a Princesa das Amazonas aceitou muito mais do que prontamente.

Em silêncio e, ainda de mãos dadas, os dois não demoram nada a chegar ao templo, onde, continuam olhando para o céu e aquele portal continua ali, como se estivesse indicando um caminho para os dois.

Mais uma vez, Batman olha para o céu, apenas para confirmar se suas deduções estão corretas, e, é neste momento que ele se dá conta de que segura a mão da semideusa, a soltando praticamente no mesmo instante.

― Desculpe. – a voz do Cavaleiro das Trevas se faz ouvir – Eu não queria...

Diana leva alguns minutos para entender do que Bruce está falando, e, quando o faz, sente o sangue começar a fluir por suas veias, em direção ao seu rosto, ela vira-se rapidamente para então dizer:

― Não há o que desculpar. Agora, se não se importa, acho que deveríamos nos atentar ao que realmente importa.

Por alguma razão que, no momento, não lhe importa, Bruce sente-se ligeiramente incomodado com as palavras da Amazona, mas, ele sabe que ela está certa, e que os dois precisam se atentar ao que realmente interessa, o motivo dos dois estarem ali.

O homem volta a olhar para o céu, na direção em que aquela cálida luz forma um portal. Atentando-se a ela com calma, percebe que o portal parece indicar algum local dentro do templo.

― Parece que teremos de entrar, a fim de buscarmos aquilo pelo qual viemos. – comenta o Cavaleiro de Gotham – Olhe!

E, dizendo estas palavras, Batman aponta para a luz em forma de portal, exatamente no local em que ela aponta.

― Percebeu? – o homem volta a questionar.

― Sim. – responde Diana.

Os dois não mais perdem tempo e, querendo mais do que qualquer coisa acabar com este mistério, adentram o tempo, caminhando em passos rápidos e decididos em direção ao local em que, Batman tem certeza, encontrarão o que buscam.

A cada passo que eles dão, percebem a luz do portal mais ofuscante, como se ela verdadeiramente estivesse mostrando um caminho para os dois e, o Cavaleiro das Trevas tem a mais absoluta das certezas de que é exatamente isso que está acontecendo.

O homem caminha na frente, sendo seguido de perto por Diana que, nem ao menos pisca enquanto segue no encalço de seu companheiro de Liga da Justiça. E, enquanto caminham em busca da próxima pista, Diana, por alguma razão, simplesmente não consegue tirar de sua mente o momento em que se deu conta de ter segurado a mão de Batman. Naquele momento, fora tomada por um estranho sentimento, o qual ela não consegue esquecer, parece grudado em sua mente, fazendo-a se lembrar do calor emanado pela mão dele de um jeito que, ela jamais se imaginou pensar em algo.

Não demora muito e, eles chegam ao centro do templo, por coincidência, ou talvez não, a luz se torna mais intensa naquele local.

A luz se torna cada vez mais intensa, e, aponta diretamente para um local, onde está um pequeno altar e, em cima dele, um pequeno vaso de ouro, com alguns desenhos em volta de todo o objeto.

Sem perder tempo, o Cavaleiro das Trevas aproxima-se e, pega o vaso, examinando-o em todos os seus detalhes, sua mente calculista trabalhando sem parar, em busca de algo que possa fazer algum sentido.

Após examinar todo o exterior do vaso, parte para o seu interior e, é neste momento que algo chama a sua atenção, pois, bem no fundo do vaso, encontra-se uma pequena chave. No mesmo instante, o Cavaleiro das Trevas pega a dita chave e a examina com atenção, sob o olhar atento de Diana, que, nem por um minuto tira os seus olhos dos Cavaleiros das Trevas.