Daemones | Yoonmin

δύο

Nota da autora: Oi! 

Espero que gostem desse capítulo! Nele vocês vão conhecer mais do Jimin ^^ E algumas coisas meio tensas vão acontecer :D 

Boa leitura! 

AVISO DE GATILHO: Essa história trata de gangues, então terão menções a drogas, armas, violência, palavrões. Se você se sente incomodado, ou se isso for um gatilho para você, por favor, não leia ou pare de ler. 

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Na noite seguinte, Jin e eu estávamos de volta ao escritório. Aquela rotina já era conhecida. Ele sempre me passava as informações importantes, os problemas, as atualizações sobre os carregamentos, os pontos de venda, as outras gangues e tudo mais que eu precisasse saber.

— Conseguiu mais alguma informação sobre os roubos? — perguntei.

— Nada. Tentamos consultar as pessoas nas áreas, procurar por novos pontos de venda... — Bufou. — Ou ninguém sabe de nada, ou não querem falar.

Respirei fundo e apertei os olhos, tentando controlar a frustração. Odiava estar no escuro. Odiava o fato de ninguém saber de nada sobre quem aquelas pessoas eram, ou serem leais demais para falar qualquer coisa.

— Mas conseguimos mais informações sobre o garoto da briga. — Estendeu uma foto.

Ele era jovem, grande e forte. Mas não como Kang e alguns dos outros homens, e isso tornava tudo ainda mais surpreendente. Seus olhos eram grandes e castanhos, os cabelos longos. Ele sorria na foto.

— A Lee conseguiu descobrir algumas coisas. Ele atende por JK e tudo o que disse sobre a gangue é que era coisa pequena, de bairro. Que só estava lá para curtir.

— Hum... — murmurei, pensando. — Coloca gente na cola dele. Se for seguro, chame-o para conversar, entendeu?

— Entendi. — Sorriu. — Você não perde tempo mesmo, hein?

— Se ele realmente for bom assim, é melhor o trazermos para a Crias de Anaideia logo. Ele seria bom para as lutas com os caras.

— Pode deixar — disse antes de levantar e sair, fechando a porta logo em seguida.

Tamborilei os dedos na mesa enquanto pensava naquilo. O garoto, JK, era bom. Seria interessante tê-lo conosco, mas seria necessário fazê-lo entender que isso não seria só "curtição".

Logo, meus pensamentos se desviaram para um outro garoto. Um loiro, debochado, que gostava de brincar. Senti meus punhos cerrarem, conforme minha irritação crescia.

Não acreditava naquilo. Não acreditava que estava pensando nele.

O dia inteiro havia sido daquele jeito. Os pensamentos voltando para ele por vezes entre reuniões e trabalhos.

Bufei e me levantei da mesa. Não ia fugir mais... Que palhaçada. Eu ia ver se ele estava lá para acabar com aquilo logo.

Em minutos, já estava de novo na pista de dança, procurando por uma cabeleira loira. Por vezes, o confundi com outras pessoas, perdendo cada vez mais as esperanças de vê-lo de novo. E foi só quando já estava desistindo que o encontrei.

Nossos olhares se conectaram como na noite passada e em segundos já estávamos colados de novo. Dessa vez, suas costas se apoiavam contra meu peito enquanto dançávamos.

Músicas e mais músicas tocavam e, conforme o tempo passava, minha confiança aumentava. Dessa vez, ele não ia embora.

Após um tempo, aproximei minha boca de seu ouvido e perguntei: