A terra Do nunca -BTS

01. Garrafas

 
Namjoon

A luz do sol se espreitava pelas frestas das paredes e em poucos minutos já estava tudo claro, Me levantei com toda força que reuni para poder começar mais um dia.
  Um dia de luta, para quem mata um leão por dia, Minha casa é um contêiner não é muito lá essas coisas mas é arrumadinho, eu literalmente o achei e não o perderia tão fácil.
   Apesar das ordens de despejo que a prefeitura teimava em me mandar todo mês, era a mesma ladainha:

"Isso é propriedade da prefeitura, precisamos que se retire imediatamente"

Eu requeri moradias comunitárias, ou algum lugar para que eu pudesse ficar mas até agora nada, terão que me aguentar.

Vesti algumas roupas que julguei estar limpas e abri a geladeira, apenas uma coca-cola da noite anterior.

"Fazer oque" penso e em seguida bebo.

Como não havia nada para comer ,saio de casa indo em direção ao trabalho.
Após duas horas de caminhadas bem sofridas chego ao local, um pequeno posto de gasolina simples, com uma pequena loja de conveniência em que trabalhava o senhor Kim, dono do estabelecimento.

--Bom dia--- Resmungou ao entrar, ele responde com um aceno quase impercetível por causa do Jornal a sua frente.

Vou ao depósito onde coloco meu uniforme sujo, tinha me esquecido de levar para a lavanderia ontem a noite.

Pego a vassoura e vou para perto das bombas de gasolina, começando a varrer.
Após uns minutos uma SUV preta se aproxima, Largo a vassoura e me dirijo para perto do carro.

---Bom dia--Disse.

----Enche o Tanque pra mim.--O Dono me entrega a chave.

Faço meu trabalho e volto para receber o dinheiro mas faltavam vinte wons.

---Senhor são 100 wons.

---Tem 100 ai--- Disse ele Ríspido.

---Não senhor, tem oitenta--- Começo a contar o dinheiro mas ele parece estar ofendido então paro rapidamente.

---Esta me chamando de burro? ---Abaixo a cabeça negando--- Tanto faz, pelo menos eu tenho dinheiro para contar, já você?

Levanto meu rosto mas minha visão é interrompida por algo que o homem jogou em mim.

A SUV partiu deixando um rastro de poeira e poluição pelo ar.

Olho para ela, como alguém tão babaca conseguiu subir na vida? Mistérios da sociedade que nunca saberemos a resposta.

Suspiro, abaixo e pego o dinheiro o jogando no bolso embolado.

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18:00, solto um suspiro alto e longo, um sorriso o acompanha depois de alguns segundos.
Volto apressadamente para dentro, tiro o uniforme e guardo a vassoura.

A hora de ir embora é sempre a melhor.

Sento na calçada, eles chegariam daqui a pouco, eles chegariam para me salvar.
Dez minutos se passou, e na esquina despontou a 4X4 prata de Kim Seokjin, me levantei eufórico, e derrepente o mundo passou a ser colorido.