O clima estava quente e não pude evitar de deixar as janelas abertas antes de deitar para dormir, não era perigoso até por quê o meu bairro é muito seguro.
Suspirei pegando o celular quando finalmente me joguei sobre minha cama, coloquei os meus fones e pude conversar com alguns amigos enquanto ouvia música, as horas vão passando e as pessoas vão indo dormir, no fim restou apenas eu e meu som.
E aos poucos eu cochilei enquanto ouvia uma música relaxante instrumental.Algo estava tentando entrar em meu nariz e eu me sentei espirrando no mesmo momento, aquilo parecia um bicho peçonhento. Aquilo talvez fosse...uma cobra?
Gritei ao ver aquele filhote em cima da minha cama e pulei dela procurando desesperadamente a luz, assim que acendi a cobra pulou sobre mim e gritei ainda mais alto colocando a minha mão para que a mesma não conseguisse se aproximar do meu rosto.Meu fone de ouvido ainda estava em minha orelha e quando minha visão estava já acostumada a luz pude ver aquela cobrar subir por dentro do meu braço.
Como? Como ele havia entrado ali? Ele estava subindo...subindo por dentro da minha pele, ele estava dentro de mim!Peguei o fone rapidamente o enrolando agora em meu braço e observei aquela coisa lutar contra, ela tentava subir ainda mais, meu braço já estava vermelho e meu coração estava disparado. Como aquilo foi acontecer? Se eu não tivesse deixado a janela aberta...
-Me ajuda!
Gritei o mais alto que consegui enquanto ainda esticava o fone em meu braço, eu sinceramente já o sentia dormente mas ainda conseguia ver aquele animal lutando para subir.
A porta foi aberta e minha mãe juntamente com meu pai entraram de uma vez.- O que aconteceu? O que está fazendo?
Meu pai perguntou assustado enquanto eu já chorava sentindo a dor e o medo daquele animal.
- Tem uma cobra no meu braço!
Minha mãe se aproximou de mim e observou o meu braço puxando o fone tentando o tirar da minha mão.
- Não tem nada aí!
Soltei já sem forças e observei o meu braço sinceramente havia sumido, parece que nada esteve ali, minha mão direita estava um pouco dormente e eu logo a estiquei, eu não sou doida, havia sim uma cobra ali e eu não sei onde ela estava, mas ela esteve ali.
Me levantei enxugando as minhas lágrimas e correndo em direção a sala, eu não iria querer dormir ali tão cedo.* * *
-
Fra...casso.
-O que foi um fracasso?
Eu estava sonhando com uma voz aveludada e calma em minha cabeça, ela repetia apenas essa única palavra, e logo me assustei com algo tocando em mim.
Acordei com as carícias da minha mãe sobre meus cabelos, ela sorria pra mim e logo olhou para meu braço.
- Seu braço está bem e você também. Agora vamos tomar café!
Concordei e levantei, minha mão continuava dormente e aquilo era irritante, sentei na mesa junto aos meus pais e comi apenas uma torrada, eu estava sem fome alguma.
Após o café me arrumei para a aula e saí, fui caminhando calmamente em direção a escola, podendo reconhecer alguns alunos que passavam por mim.Meu braço foi rapidamente esticado para trás segurando uma mão a qual tocaria meu ombro o que me fez parar de caminhar no mesmo momento.
- Não sabia que seu reflexo era tão bom!
Tom disse enquanto ficava agora ao meu lado, ele estava usando uma jaqueta jeans azul e sua mochila estava apenas em um lado, seus óculos combinava com seu rosto e o deixava ainda mais bonito, seus olhos verdes chamavam a atenção de todas as garotas.
- Nem eu. - Respondi voltando a caminhar na mesma velocidade.
- Está tudo bem?
- Ontem a noite entrou uma cobra no meu quarto, não dormi muito bem e estou bastante indisposta.
- Deveria ter ficado em casa.
Concordei e ele passou o braço por meu ombro, aproveitei para deitar minha cabeça sobre seu ombro e continuei andando de forma lenta em direção a escola.
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Parasyte: Ele faz parte de mim.
Ciencia FicciónCrimes acontecem o tempo todo mas chamam ainda mais atenção quando tais crimes são extremamente brutais, e isso que se passa na cidade de Chicago, seres estão surgindo e acabando com todos que passam ao seu redor. Uma jovem estudante chamada Zoe ac...