Minha cabeça dói, onde estou ? Bip...Bip...Bip... Que som chato , meus olhos doem por conta da claridade . Olho em volta , estou em um hospital. Na poltrona ao meu lado Gil dorme tranquilamente. - Gil - chamo baixo , minha garganta está muito seca. Ele continua dormindo. -Gil - forço para chamar mais alto. Ele abre os olhos e quando me vê acordada levanta em um pulo. -Graças a Deus você acordou meu amor. - ele beija minha testa e chama uma enfermeira. - Gil , água por favor- ele entrega um copo d'água que bebo de uma vez. Logo em seguida vejo uma enfermeira e a médica entrando no quarto. A médica me examina e me faz algumas perguntas. - Você sente dor nos olhos? - Sim , mas minha cabeça dói mais. - Bom , você sofreu uma leve fratura no crânio o que causou uma hemorragia, mas conseguimos tratá-la antes que se tornasse algo pior. - Quanto tempo eu fiquei apagada? - 2 dias. Você vai ficar em em observação pelo restante do dia, se tudo der certo amanhã de manhã você pode ir descansar em casa. - Obrigado doutora- Gil agradece antes dela sair do quarto. - O que aconteceu com a Samambaia? - Eu entrei com um processo contra ela. Agora ela está em prisão domiciliar esperando o julgamento.- pelo menos ela vai ficar longe de mim e do Gil . - Ela disse algo estranho sobre você dizer ser meu pai. Gil fica pálido de repente e parece nervoso. - Aa.. Allie a gente conversa em casa , descanse agora tá bom? - ele diz rápido e me dá um selinho de leve. O dia passa rápido e eu não vejo a hora de ir pra casa e comer a comida da Grace , meu Deus comida de hospital é horrível. Mais a tarde Lotte , Liz e Ethan vêm me ver. Depois a Grace aparace também, mas todos vão embora rápido quando o sono bate. Durmo a noite toda. Acordo de manhã e a doutora me libera. Gil tinha ido em casa buscar roupas pra mim . Ele chega e me entrega. Vou pro banheiro e tomo um banho rápido. Coloco uma roupa quentinha , pois o dia estava frio e calço meus tênis .
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Saio do banheiro , pego minhas coisas e vou pro carro com meu pai . Assim que chegamos em casa eu como um bolo de morango que Grace fez. - Estava uma delícia Grace , muito obrigada . Vou até o escritório do meu pai conversar com ele. TocTocToc - Pode entrar- ele diz . Entro e fecho a porta . Caminho e me sento no sofá ao lado de sua mesa. - Então, me diga o que a Sam quis dizer com aquilo . Ele fica nitidamente nervoso, começa a batucar os dedos na mesa e evita olhar nos meus olhos. Espero ele me responder e nada . - Gil , responda minha pergunta. Ele me encara e solta um suspiro . - Eu não sou seu pai.
