O que o amor faz com o poeta.

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Em tua face consigo enxergar às lágrimas agridoces de uma altivez esvalida pela dor de um amor roubado.
De um coração quente, pulsando cores melancólicas, dos anseios dás tuas lágrimas derramadas.

Ao chão observo, os seus livros velhos  que ganhou em tempos anosos e nunca mais desprendeu se dos mesmos, quem jurava hoje vê-los espalhados pelo chão.

Nos seus poemas o amor não cabe mais, não se pode viver mais nesse teu mundo maleável, em que a tristeza do amor perdido vale mais que mil palavras.

Ele não vive, não sente mais, permaneceres em ti mesmo, palpitando como um cisne selvagem.

Germinando lilases, vivendo e ficando em um momento crepuscular, de um amor que um dia fora roubado de ti.

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