Delírios dos deuses

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Sobre o deleite de dedos ébrios, almejo o seu corpo entre os delírios dos deuses e lírica cantanda.

Em que, na epifania de tais versos, teus ébrios lábios saboream de doces morangos, de um vermelho escarlate.

Que escorre entre os meus dedos, pelos quais frutas vermelhas colorem um pálido quadro em branco.

Dos delírios meus.

E de tais cafés amargos .

Vivo a mercê da prosa cantada e poesias mortas.

Vivo a mercê de tua embriaguez.

Cambaleando entre passos empolgados, em ruas escura e bares esquecidos, e só d'um gole de cachaça e tragando um cigarro.

Perco-me nos delírios dos teus proféticos deuses.

E faço promessas perdidas, e me entrego a lugares imaginários.

Na qual coisas pecaminosas profelidas do meu ser, me intoca e me adorna , e me esvazia por dentro.

Pois tu me fizestes mal feita, me moldou com barro ao em vez do mármore.

E hoje vivo a mercê dos teus retoques e da loucura de seus deuses.

Mais hoje a arte há de me salvar.
Pois a mesma preenche todo o meu vazio.

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