Antigo Império, Egito, Séc. XXIV a.C
Ele acordou com um grito no meio da madrugada, estava no quarto com sua mãe.
— Mamãe!
— Pepi, meu filho, espere aqui, eu vou ver o que aconteceu.
— Mas, mamãe!
— Fique aqui! — A bela rainha Iput disse séria, era uma morena dos olhos escuros observadores e doces. — Ore aos deuses e peça que nada de ruim tenha acontecido.
Lembrou-se da noite anterior que passou com ele, estava há muito preocupada com o marido, um burburinho pelo palácio havia iniciado e ela preocupada com o faraó foi até ele, numa audiência privada em seus aposentos e contou seus medos e o que havia ouvido.
— Ora, Iput, nada de ruim vai acontecer, a nossa guarda pessoal cuida de mim, das minhas esposas e filhos.
— Teti, tenha cuidado! Há algum tempo venho pedindo aos deuses que cuidem de todos nós, mas com o que está acontecendo...
— Fique calma! Está tudo bem, Iput!
— Teti... — Os doces olhos de sua rainha o deixavam admirado, ela era a mulher mais bonita que ele já havia visto, a tomou por segunda esposa, tinha grande afeto e respeito por ela. Ele a beijou e sentiu-a relaxar, tirou sua diadema e depois peruca núbia cheia de cachos que iam até a cintura e viu seus cabelos curtos escuro.
— O que está fazendo, meu faraó?
— Mostrando a minha rainha que está tudo bem a ponto de querer fode-la aqui mesmo!
Ela sorriu com timidez e se deixou ser seduzida pelo Hórus vivo. Ele lentamente tirou suas jóias, primeiro sua gargantilha, um grande escaravelho em lápis-lazuli, com um rubi em sua cabeça, as asas de ouro e gemas preciosas do escaravelho abertas formavam a grossa e valiosa gargantilha, ele beijou-lhe a nuca, sem pressa alguma e com calculada lentidão fazendo-a arrepiar, deu leves mordidas em seus ombros, fazendo-a quase perder a respiração, ficou de frente para ela colocou as mãos em seu belo e expressivo rosto, seus olhos mostravam preocupação, ele sabia que um burburinho por conta do reinado estava acontecendo, mas andava com sua guarda pessoal em todos os lugares e nada tinha a temer.
— Deixe-me cuidar das preocupações da minha rainha, não quero que turve seu semblante, minha Iput.
— Teti...
— Shiiii... — Ele tocou os seus lábios. — Não fale nada! — Ele tirou seu dedo do lábio carnudo de sua esposa, beijou-lhe a fronte, os olhos, o belo nariz, as bochechas e depois os seus doces lábios. Suas mãos que seguravam a cabeça de sua esposa escorregaram sem pressa alguma para seu pescoço e a outra para sua cintura. Ele a olhou novamente. — Nada vai acontecer comigo, minha doce Iput.
— Eu temo pela sua vida, meu faraó, nosso filho ainda não está preparado para reinar.
— Não se preocupe com nada, eu não vou para o outro mundo ainda e mesmo que eu vá, será a vontade dos deuses e não a minha.
— Teti, não fale bobagem, você é o amado de Ptah... — Ela colocou seus dedos em seus lábios, ele sorriu, pegou sua mão e chupou cada dedo com sensualidade, sem tirar os olhos dela, ela mordeu o lábio e fechou os olhos quando sentiu que ele tocava em seu clítoris, se arrepiou inteira quando o dedo médio dele escorregou para dentro de sua boceta, estava febria.
As mãos dele eram tão quentes, ele soltou as alças do belo vestido que caíram preguiçosamente no chão revelando as curvas de sua amada esposa, seus petulantes seios ficaram arrepiados, ele beijou-a novamente, sua língua invadiu sua boca dominando e escravizando a dela, Iput o abraçou, mas ele tirou seus braços dizendo com suavidade:
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Espiritual"Você é a resposta das minhas orações e das de minha mãe! Amon te enviou para me ajudar a vingar meu pai, me dar coragem e revelar o nome daquele que cometeu a abominação contra os deuses!" Antigo Egito, sec XXIV a.C Uma conspiração e a morte do far...