Capítulo 4- Ele tem uma arma

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Encontramo-nos todas em minha casa, 4 garotas, fora eu, o Sam deve estar tendo muitos pensamentos impróprios em seu quarto...
Vamos logo para a  cidade, em meu carro, uma bagunça e tanto.

Ao chegarmos à loja de vestidos cada uma foi ao encontro do vestido perfeito, e a Jasminy ficou a me ajudar, já que já havia comprado o seu. Todas ríamos e dávamos opiniões sobre os vestidos umas das outras, eu observava aquelas garotas, três delas estavam a muito comigo, e uma nova amiga, que seria uma honra ter ao meu lado. A Jasminy com aquele cabelo escuro  enrolado, e aqueles olhos cor de mel, a Julia com seu cabelo também escuro, porém liso, e a Natália, com seu cabelo longo e tão belo quanto seu rosto... em meus devaneios percebi, que não poderia querer coisa melhor.

Até que no fim, fiquei com um vestido verde celeste, tomara-que-caia e com as costas abertas, completamente deslumbrante. Vejo no visor do celular o nome Sam, e seu rosto sorridente em uma foto atrás das letras. "Alô,  Lie?" " fala Sam?" "Você e suas amigas vão vir pra cá agora?" "Não, vamos demorar ainda, por quê ?" "Tem uma gaata aqui, e eu não quero ser interrompido ... entende?" " Sim Samuel, eu entendo, você é completamente nojento." "Eu sei, mas sou completamente irresistível também." Desliguei e me virei para as meninas,  "estou com fome, que tal irmos comer batata? " "Ah estou morrendo de fome, vamos logo com isso." A Natália respondeu,  essa garota parece um ogro, não para de comer.

Ao sair da loja,  andamos em direção à esquina onde compraríamos as batatas, quando um homem agarrou - me por trás, e senti algo gelado em minha cabeça. Meio que , por reflexo , Natália gritou: Aimeudeus , ele está com uma arma!

Nisso todas olharam, e o bandido anunciou o assalto. Todas ficamos nitidamente assustadas. Menos uma.

Segundos depois , como um borrão , Hazel estava ao meu lado,  desarmando o bandido com um único chute , na altura de minha cabeça. A arma voou , então Hazel correu em direção à ela, e como se fizesse isso sua vida toda, parou divamente com a arma em mãos apontando-a para o homem que ainda pouco, era o bandido. Estava atônita demais para dizer algo, foi como se estivesse em um filme do Jackie Chan.

E se fosse verdade ?Onde histórias criam vida. Descubra agora