[05] la la land

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Após sair de dentro do elevador, eu me direcionei até minha sala, que era do lado da sala de Jungkook. Nela, estava escrito meu nome, com a função de secretário do lado. Ah, e tudo foi escrito com prata, posso reconhecer. Não que eu tenha muita experiência, mas sei porque minha mãe trabalhava em uma joalheiria. Eu adentrei minha sala e percebi que ela era perfeita, estava limpa, a claridade estava ótima e o mais importante, eu estava me sentindo confortável ali dentro.

O que era algo péssimo, porque se eu não durar, vai ser difícil deixar esse lugar.

Na minha mesa, estavam todos os papéis necessários, a agenda escrita de Jeon, e no notebook, a agenda online. Mordi meu lábio inferior, me sentando na cadeira macia e ao escutar o telefone tocando, eu o atendi rapidamente, engolindo seco ao escutar uma respiração. Era a respiração do meu chefe.

— Boa tarde, Park Jimin. Posso saber por que você não está localizado em minha sala? A primeira coisa que você tem que fazer é vir em minha sala, depois ir para a sua, quando eu já tiver acabado de falar. Entendido?

Respirei fundo. Droga, Jimin.

— Me perdoe, senhor Jeon. Não irá mais acontecer.

Rapidamente eu saí de minha sala e me direcionei até a sala de Jeon, observando ele com uma pilha de papéis. Me aproximei em passos lentos e não pude deixar de olhar — discretamente — para seu peito, afinal alguns botões de sua camisa estavam abertos.

— Às ordens, senhor. — Disse enquanto colocava as mãos para trás do meu corpo.

Jungkook levantou o olhar até o meu, e então apontou para a pilha de papéis.

— Você tem até o final do dia para conferir esses papéis. Ah, e se puder, pode assinar por mim. Estou exausto hoje.

Franzi o cenho.

— Desculpe senhor, mas isso não é ilegal? Até onde eu sei é crime de falsidade ideológica.

— Até onde eu sei você deve fazer o que eu mando sem falar um piu. Fui mal claro?

— Não, senhor.

Peguei aqueles papéis e esperei que ele me liberasse, e então eu fui para a minha sala, começando a ler todos aqueles papéis, assinando o nome de Jungkook em todos. Respirei fundo, já me sentindo entediado, não era possível que ele estava fazendo eu assinar o nome dele. Se alguém descobre isso, quem se fode sou eu e...

Parei de falar sozinho e olhei para a tela do meu celular, percebendo que eu havia recebido uma ligação do Taemin. Ri baixinho e mandei uma mensagem para ele, dizendo que eu estava bem e que o trabalho também, estava tudo okay. Mas ele queria me ligar, algo que era um pouco ruim no primeiro dia.

Alô?

— Jiminnie, o que você vai fazer mais tarde? — O que será que ele quer? Aish.

Trabalhar, Tae. E depois descansar, para trabalhar de novo. Final de semana podemos fazer algo, minha semana vai ser cheia, e eu cheio de coisa para fazer. Você não tem ideia. — Murmurei baixinho enquanto terminava os papéis.

Estou com saudade... você estava tão lindo hoje, eu te vi e meu coração-

O interrompi.

Seu coração ou seu pau? — Ri baixo, mordendo meu lábio inferior.

Olhei para a porta que se abriu rapidamente e vi que era Jeon, engoli seco e desliguei rapidamente. Me levantei e fiz uma reverência, respirando fundo.

— Que pau, Park Jimin? — Jeon perguntou me olhando fixamente, o que já me deixou extremamente envergonhado.

— Seus papéis já estão prontos, senhor Jeon. — Disse baixinho.

— Me responda, Park Jimin! — Ele disse ríspido, e então bateu a mão com força na minha mesa, o que me deixou assustado.

— Um amigo havia me ligado senhor, me perdoe. Não irá mais acontecer. — Me expliquei e o olhei, ele estava irritado, certamente.

— Fique sabendo que tenho uma escuta na sala de cada um dos meus funcionários, então não fique conversando seus assuntos pessoais na minha empresa. Entendido?

— Entendi, senhor. Eu já preparei sua agenda semanal, o senhor quer saber mais sobre? — Me levantei de minha cadeira e deixei que ele sentasse, e assim ele fez. Se sentou em minha cadeira com as pernas abertas, que visão é essa Jesus amado.

— Sim. — Ele me olhou e então eu peguei a agenda, colocando no mês de março, aquele que estávamos.

— Terça o senhor tem duas reuniões, é sobre a empresa aérea que o senhor comprou recentemente. Quarta feira, tem uma viagem para Nova York, o dono de uma das maiores empresas de navios da América Latina quer te oferecer um navio, com um design próprio, especial. Eu irei te passar mais informações por e-mail, também. Quinta o senhor tem mais uma reunião com os novos contratados e sexta estará livre.

Pude perceber Jeon respirando fundo, ele se levantou e ajeitou a gravata.

— Leve esses papéis até a sala de Alicie, ela irá cuidar do resto. Depois, compre um cappuccino para mim. Te aguardo em minha sala.

Ele disse saindo de minha sala, e então eu fui para a sala de Alicie, lhe entreguei os papéis e após aquilo, fui até uma cafeteria mais próxima. Comprei o cappuccino de Jeon e voltei para a empresa, levando para ele enquanto observava as pessoas na rua. O movimento nas ruas estava pouco, era o jeito que eu gostava.

Sem poluição.

[...]

Chegando na sala de Jeon, eu bati na porta e respirei fundo, mordendo meu lábio inferior. Era sempre a mesma tensão quando eu entrava em sua sala, mas quando me aproximei da porta, eu ouvi alguns barulhos... esquisitos.

Que porra é essa?

Ah, não. Não pode ser, eu não acredito. Só acredito vendo.

Adentrei a sala do meu chefe e vi uma das cenas mais lindas de minha sala. Jeon estava com alguns botões abertos, a gravata frouxa, alguns fios de cabelo grudados em sua testa por causa do suor e o mais gostoso de tudo... seu pau estava para fora.

Rapidamente, eu virei de costas e segurei uma gargalhada que estava prestes a sair.

— Seu cappuccino, senhor.

Eu disse baixo, esperando ele dar uma ordem para mim virar. E quando ele o fez, eu me virei, indo até ele.

— Eu te atrapalhei, senhor? — Perguntei olhando  descaradamente para seu membro que ainda estava volumoso em sua cueca.

— Sim, e agora por causa disso, você vai me ajudar. Venha, de joelhos.

MINE • JikookOnde histórias criam vida. Descubra agora