Daniella Albuquerque
Eu iria para biblioteca as 17:00 mas ia ficar na casa do Thiago e ir junto com ele, mas ele tinha saído, peguei meu celular pra mandar uma mensagem pra ele, mas ele já estava mandando mensagens.
-Dani encontro vocês na biblioteca as 17:00.
-Porque? Você não está em casa?
-Não, eu sai.
-Para onde você vai?
-Na casa de uma pessoa.
-E do André😏?
-Sim, por sua causa.
-Minha porque?
-PORQUE VOCÊ DEU A IDEIA BRILHANTE DE EU DAR AULAS PARTICULARES PRA ELE.
-Eu só fiz isso por você.
-Depois a gente conversa, tchau.
Coloquei meu celular na bolsa e fui trocar de roupa, não coloquei uma roupa muito chamativa, um jeans preto e uma blusa azul marinho básica, pedi um taxi pelo celular, não demorei muito para chegar ao centro, logo estava na praça central, então comecei a andar, foi 3 minutos de caminhada até chegar a biblioteca, entrei e me sentei em uma mesa qualquer, peguei meu celular para ver as horas, eram 16:30, e ninguém tinha chegado ainda, a biblioteca não estava cheia o movimento estava até normal.
Fiquei esperando um bom tempo, 17:30 e ninguém tinha chegado, comecei a andar entre as estantes de livros procurando algum que me agradasse, achei um que talvez fosse bom, O Mundo Das Vozes Silenciadas - Carolina Munhoz e Sophia Abrahão, devia ser bom, apesar das autoras serem brasileiras, não que eu tenha algum preconceito com autores brasileiros, mas não é muito minha praia ler livros brasileiros, voltei a me sentar e comecei a ler, não vi a bora passar, quando me dei conta já era 22:00 da noite, eu peguei o livro que estava lendo e o fui colocar de volta na prateleira até que encontrei alguém.
-Oi
-Oi...oque faz aqui?
-Iria perguntar a mesma coisas.
-Eu vim estudar com alguns amigos, mas parece que ninguém veio.
-Que pena.
-Pois é, então...tchau.
-Tchau.
Coloquei o livro na estante, e me apressei, peguei minha coisas e guardei na minha bolsa.
-Isso é seu?
-Oque?
Ele estava com meu relógio cinza e rosa nas mãos.
-Então?
-Sim, e meu, obrigado por achar, eu estava procurando.
-Você está bem?
-Estou, pôr que não estaria?
-Você está trêmula, e está suando frio.
-E normal.
-Não, isso não é normal, me deixe ver.
Ele pegou meu pulso e colocou os dedos dele em cima da veia, depois fez a mesma coisa no pescoço, um choque correu por todo o meu corpo.
-Bem, acho que só está nervosa, não se preocupe eu não mordo, só se você pedir.
-E...ah não!!!
-Oque foi?
-Já escureceu?
-Sim, porque?
-Eu preciso ir.
-Mas...eu
-Foi legal te encontrar aqui, tchau.
Sai apressada da biblioteca sem perceber a escuridão em que estava o estacionamento, fiquei um pouco assustada mas comecei a andar, fiquei um tempinho andando até que um grupo de caras atravessar o meu caminho no estacionamento não dei muita bola pra eles pois eles não tinham me visto, ou foi oque eu pensei, um deles começou a me seguir, eu entrei em pânico e comecei a andar mais rápido, os passos vinham acelerando, do nada um carro para na minha frente e abre a porta do passageiro pra mim e sai do carro.
-Entra agora.
-Peter?
-Agora.
Não pensei duas vezes e entrei no carro, ele ficou lá fora olhando para a pessoa que me perseguiu até que entrou no carro de uma vez.
-Como você me achou?
-Eu vi você sair e fui atrás, dai eu vi aqueles desgraçados olhando pra você é...
-Obrigada, você me salvou.
Dei um beijo na bochecha dele pra agradecer oque ele tinha feito por mim.
-Vou te levar pra casa.
-Está bem.
-Fim do mundo, numero 15, você conhece?
-Sim, eu morava lá.
-Você morava!!!
-Sim, me mudei quando fui fazer minha faculdade de medicina.
-Que legal.
O resto do trajeto foi todo em silêncio, aquilo me incomodava um pouco, mas não disse uma palavra, enfim cheguei em casa, logo sai do carro e ele também.
-Obrigado por me levar em casa.
-Disponha.
-Então...tchau.
-Espera.
-Oque.
Ele me puxa pra perto dele e me beija, eu fico pasma e retribuo o beijo, ficamos ali alguns minutos, até que eu paro com tudo.
-E sério, eu tenho que entrar.
-Está bem, tchau então.
Ele me dá um selinho de despedida, entra no carro e vai embora, fico ali refletindo sobre tudo oque aconteceu, decido entrar em casa de vez, abri a porta da casa do Thiago e entrei.
-E então? Como foi?
-Como foi oque?
-O beijo.
-Você viu?
-Acho que a vizinhança inteira deve ter visto.
-Ai meu deus que vergonha.
-Relaxa, só eu vi.
-Seu idiota.
-Então? Como foi?
-Como assim, normal.
-Só normal?
-Ah vai ficar de graça mesmo?
-Mas eu já não respondi, então pronto.
-Aiii, vou pro meu quarto.
-Vai então.
Thiago subiu pro quarto e eu fiquei ali na cozinha pensando no que tinha acontecido, se era real ou um sonho, não demorei muito ali, jantei e subi para tomar um banho e escovar os dentes, ali escovando os dentes comecei a pensar no motivo pelo qual ele me beijou, acho que não teve nenhum motivo forte, terminei e fui me deitar, fiquei um bom tempo pensando nisso até que Thiago me chamou.
-Você está bem?
-Estou, porque não estaria?
-Porque eu estou com o notebook ligando a meia hora e você não reclamou.
-Eu estou bem, é sério, só estou pensando muito, e desliga isso logo, quero dormir.
-Eu já desliguei, até já coloquei na mesa de cabeceira, boa noite.
-Boa noite.
Demorou mais saiu, gente essa quarentena Ta me enlouquecendo, Ta insuportável ficar dentro de casa, mas é preciso e necessário, fiquem em casa, só saia se for preciso, lave as mãos e se cuidem.
Beijos amores e amoras.
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Laços Eternos (Romance Gay)
RomanceThiago é um cara de 19 anos, que não é muito comunicativo, apesar de ter perdido o pai por causa de uma aposta, ele recebe todo amor de sua mãe, Rosa, que não tem muito tempo pra ficar com o filho, pois ela trabalha muito, mesmo assim ela faz o poss...