O COMEÇO DE TUDO

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Monte Olimpo 

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Monte Olimpo 

Encontro-me em mais uma reunião fútil e vazia na casa dos Deuses.

Meus dedos tamborilavam o braço do grande trono de mármore, enquanto meus irmãos falavam e debatiam qualquer coisa que sinceramente não mais me interessava.

Apolo estava em minha direita, agitado demais, certamente entediado como eu. Mas ao contrário de mim, suas emoções se externalizavam de maneira bem mais abrangentes. Constantemente bufava e revirava os olhos de íris alaranjadas.

Hermes se encontrava em minha esquerda com os grandes olhos verdes, quase infantilizados observando a inutilidade do Deus da Guerra falar e gesticular. Como um fanático religiosos que enfeitiçavam seus fieis como conversas baratas.

Ares.

Um Deus tão insignificante e narciso, que disputava guerras sem cabimentos. Brincava com a vida humana fazendo-os como verdadeiros fantoches.

Um verdadeiro covarde que se escondia constantemente atrás de escudos que patrocinava e das saias de Afrodite.

Afrodite, que aliás estava se sentava do outro lado da sala em minha frente. Com sua beleza absoluta que fazia qualquer homem ou mulher se encantar por ela.

Ao lado dela obviamente, o carrasco, Hefestos. Uma grande contradição a beleza da Deusa do amor, era estonteante comparada à o seu marido. Hefestos era quase que desforme, era coxo e seu rosto colecionavam terríveis cicatrizes, mas pareciam felizes. Ao menos, Hefestos sempre parecia apaixonado por sua mulher.

Obviamente que Afrodite encontrava-se com tórridos amantes. Incluindo o Deus da guerra. Todos nós sabíamos, e Hefestos continuava a ser cego perante a situação. Bem, isso não era problema meu.

Todos os doze principais Deuses se encontravam na sala principal do Olimpo. Morada do grande pai.

Zeus.

Sentado ao altar. Observando todos com seus olhos brancos.

Quatro Deuses em sua direita e cinco a sua esquerda.

Na esquerda se encontrava.

Hades, Apolo, eu, Hermes, Dionísio e a jovem Artémis.

Do lado direito, estavam: Hera, Poseidon, Hefestos, Afrodite e o último trono estava vazio. Pois Ares estava em pé debatendo furiosamente com a sala. Suas mãos peludas ao tempo inteiro jogando-as ao ar e parecia estar praticamente espumando, pequenas gotículas de cuspe acumulavam-se nos fios de sua barba negra.

Nojento, desprezível.

Como alguém sequer cogitava em ser deitar-se com ele?

Ares sempre convocava reuniões emergências. Uma verdadeira perda tempo.

Doce Atena (Romance Lésbico) [DEGUSTAÇÃO]Onde histórias criam vida. Descubra agora