Cidade Noturna

A chegada

Sofia virou-se lentamente para Julieta e viu q seus olhos estavam normais.
Julieta sussurrou para ela :
-Sou eu mesma! Olha n temos muito tempo. Saia daqui e tente achar uma menina loira de olhos verdes, conte o que aconteceu com vc e pergunte sobre a cidade noturna e fale q vc é igual a ela, vcs tem algo em especial e terão uma jornada pela frente difícil e perigosa ! Tem lembranças escondidas em suas mentes. Logo q o espírito voltar corra, saia daqui e vá até o Shopping Center e vc a achará ela , vcs encontrarão outros como vcs confiem em si próprias . E não a jeito de me salvar, a Julieta q vc vê agora n existirá . Agora corra vá embora !
Sofia quando se deu conta já estava saindo daquela rua, com muitas lágrimas, soluçando baixinho, ela tinha perdido sua melhor amiga e ela sussurrava baixinho "Não , não ,não ela era minha melhor amiga".
Finalmente chegou na frente do Shopping Center, e lá estava a menina q Julieta descrevera ela era esbelta e linda tina um rosto fino, lábios carnudos , olhos verde esmeralda o cabelo era um loiro quase platinado até os ombros. Quando a menina percebeu a presença de Sofia, pareceu tença e fechava a abria os punhos. Sofia percebeu que a menina n confiava nela e para q o completo silêncio n caísse sobre elas, Sofia perguntou:
-Qual é o seu nome ?
-Meu nome é Harriet e o seu ?
-O meu nome é Sofia .
- Oq vc faz aqui Sofia? -ela olhava desconfiada -Quem te mandou?
Sofia n sabia oq falar , pra responder-lhe a pergunta. Pois provavelmente ela n acreditaria em sua resposta, mas mesmo assim ela sabia q teria de confiar em alguém e Harriet seria esse alguém pensando isso, ela começou a lhe contar oq acontecera com ela é quando deu por si Harriet estava a abraçando em quanto se debulhava em lágrimas .
De repente a menina de olhos verde há chamou e falou :
- Isso tbm aconteceu comigo, eu n queria estar aqui , mas eu estava sem ninguém comigo , e desde então eu estou presa na cidade noturna - falou com solidariedade, tristeza e magoa - bem melhor nós irmos antes no amanhecer .
Sofia sabia q ela estava mentindo ela n estava sozinha, mas simplesmente ficou calada e apartir dai o silêncio reinou sobre tudo , sobre elas e sobre a noite , até q Sofia perguntou sussurrando oq era a cidade noturna , com se n quisesse sumir com o silêncio q ambas tanto apreciavam . Ela falou q era uma cidade q os cidadãos só acordavam ao anoitecer compotas de pessoas distintas e o resto ela n sabia , disse q ela sempre fugia mas sempre era arrastada de volta a cidade ela. Sofia perguntou como , ela respondeu q só acordava lá novamente e como ela n sabia .
Sofia perguntou gentilmente pq elas n podiam voltar para casa e pq n podiam sair ao amanhecer , ela respondeu q pq a cidade sempre mudava de lugar e n estava mais perto de sua casa e além de ter pessoas q comandavam a cidade e só permitiam a saída a noite . Sofia se entristeceu e falou com a foz fraca e com lágrimas nos olhos:
-E ...... oque nos faremos agora ? Nos temos que fazer algo que nos deixem sair daqui! Eu quero ver a minha mãe e o meu irmão mais novo! E.......- ela ia continuar falando mas Harriet logo há cortou-lhe com a voz seca e banhada em raiva:
- Você acha mesmo que eu queria estar nesse lugar agora? Acha mesmo que eu não tentei fugir daqui ? Eu não consegui fugir! Eu fui pra as masmorras diversas vezes e fui machucada TODAS as vezes sem exceção, fui chicoteada várias vezes e também esfaqueada da última vez!
Então ela começou a puxar a parte de trás de sua blusa e Sofia viu a cicatriz não muito antiga que atravessava suas costas de um modo assustador, que fez com que Sofia ficasse pálida e com os olhos arregalados não demonstrando mais tristeza e sim medo. Harriet apenas sorria com a expressão da garota que acabara de conhecer, mas junto com o seu sorriso de divertimento nos seus olhos carregava uma expressão de dor, sofrimento e de angústia. E fez um comentário triste e bondoso:
- Isso não é nada comparado a oque eu já vi no xilindró desta cidade de MERDA ! - ela encarou Sofia - Vc não sabe de nada . Vou te ensinar a lutar, a atirar, a manusear e a atirar facas, espadas e até mesmo adagas e a não temer as coisas que não deveriam ser temidas. Nós iremos encontrar inimigos e aliados, iremos encontrar os outros iguais a nós e nos uniremos contra o nosso inimigo!
Sofia envergonhada disse :
- E qual seria esse nosso inimigo incomum?
Harriet lhe devolveu um sorriso divertido e com os olhos exalando fúria misturada com raiva e a respondeu secamente:
- As pessoas que nos mantém aqui. - mas ela mudou de assunto - vamos temos dormir venha vou levar-lhe a minha " casa " , porém só momentaneamente.