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Atenção todos os c̶o̶r̶n̶o̶s̶  leitores, só quero avisar para prestarem atenção porque partir desse capítulo a história da música vai começar. Espero que gostem da interpretação.

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Em meio à lembranças fatídicas que pareciam martelar minha cabeça a cada passo que dou, levantei meu olhar ao dobrar uma rua que agora estava relativamente movimentada por conta do pub Battleship na sub esquina. 

E por um momento, ao encarar aqueles olhares fúteis e vazios que só estavam aguardando por um momento de diversão, eu achei que tinha te visto na fila para entrar no Battleship. 

Mas era só alguém parecido. Muito parecido, por sinal.

Ela não era nada além de uma ilusão de ótica sob a luz de um aviso.

Ela estava perto, muito perto o suficiente pra ser seu fantasma. Parecia ter os mesmos olhos, o mesmo rosto e a mesma curvatura corporal. 

Direcionei meu corpo para ir até ela, meus pés agiam no automático a cada passo que eu dava e minha cabeça queria aceitar o fato de que era você.

Pronunciei de imediato o seu nome numa pergunta esperançosa, o coração emocionado e acelerado a ponto de querer escapar de minha caixa torácica.

Ela me olhou, o semblante confuso e debochado ao mesmo tempo. Olhou para a amiga ao seu lado e negou com a cabeça. 

Acho que você se enganou, mas a gente pode se divertir um pouco, o que acha? — diz tocando meu ombro, o seu hálito quente cheirava a cigarro e vodka. 

"O que você tá fazendo, Alexander? Saia logo daí."

Apenas neguei com a cabeça e segui meu caminho até o final da rua e dobrei na primeira esquina à esquerda.

E foi assim que as minhas chances se queimaram totalmente como um papel em meio ao fogo quando perguntei se podia chamá-la pelo seu nome.

𝒄𝒐𝒓𝒏𝒆𝒓𝒔𝒕𝒐𝒏𝒆 ➳ 𝒂𝒍𝒆𝒙 𝒕𝒖𝒓𝒏𝒆𝒓 | CONCLUÍDAOnde histórias criam vida. Descubra agora