Capítulo 4

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Xiao Luhan (8 de Outubro)

Abri os olhos lentamente com meu celular tocando.

Será que nem domingo eu posso ficar em paz? Meus dias tem estado tão cheios, quando não estou ensaiando estou cuidando dos últimos acertos na finalidade do meu namoro falso com Guang Xiao Tong, ou simplesmente estou lidando com Sehun.

Sehun e seu belo físico.

Sehun e seus belos lábios.

Sehun e sua face angelical.

Sehun beijando a minha boca.

Pera... Quê?

Percebi que me distrai um pouco ao ouvir novamente o celular tocar dessa vez parecendo mais alto que da última vez. Olhei o nome piscando na tela.

Desde quando Hyemin acorda cedo em um domingo? Ou melhor, desde quando ele acorda cedo?

-O que você quer pirralho? Eu estava dormindo. – Resmunguei para ele.

-isso é jeito de tratar seu Dongsaeng? Duvido que estivesse dormindo, devia ta se pegando com o Sehun, ta achando que eu não sei.

-Por favor, o que eu menos preciso é falar dele. Na verdade na verdade mesmo até preciso, mas não com você, cara se é o pior conselheiro do mundo. – Resmunguei.

-Magoei. – ele fez drama. – Pede ajuda pro ChimChim depois, ele sempre sabe o que fazer nessas situações, mas não era isso que eu queria, eu preciso de sua ajuda.

Eu podia, sim, ignora-lo e voltar a dormir, mas ele parecia tão desesperado que eu resolvi ajudar.

-Okay, o que tu quer cria do demônio? – Ele riu e respirou fundo.

-É que assim... eu fiz um amigo, lá no karaoke... e esse amigo vai... bem vai... LEVAR ALGUÉM PRA SAIR. Isso, levar alguém pra sair. – Não pude deixar de me assustar com o grito, mas percebi que ele havia apelado pra mentira mais antiga do mundo. – Enfim, eu prometi ajuda-lo, afinal sou um amigo exemplar. – Revirei os olhos com sua afirmação. – Mas eu não sei onde ele pode levar esse amigo. Me indica algum lugar? Mas tem que ser aqui em Busan, ele quase nem tem dinheiro pro que quer que venha depois do jantar.

-Okay, aqui vai a real. – Começei. Parei ao perceber um movimento na porta, mas não vi nada nem ninguém deve ter sido impressão. – Se você... digo, se ele realmente quer impressionar esse garoto, ele deveria tentar algo mais caseiro, talvez um jantar romântico a luz de velas na sacada de casa. Era o que eu iria preferir ao menos. – Percebi estar prestes a ser interrompido. – Mas... – O interrompi antes. – Suponhamos que seu amigo não saiba cozinhar, talvez levar o outro no BoiBrasilBusan em Haeundae-gu pode ser uma boa, a comida é boa ao menos. – Suspirei. – Eu preferiria sentar na praça e ver a lua, mas muitos acham esse plano chato, pelo que soube um parque de diversões está no Yongdusan Park em Jung-gu, seria um bom roteiro.

-Hum – Ouvi o murmúrio. – Obrigado Hyung, digo, meu amigo agradece. – Ri de sua confusão.

-Sempre que precisar, mas diga ao seu amigo que se ele realmente gostar do menino, pelo amor de Deus não o leve pra própria casa, deixe-o em frente a porta dele se despeça educadamente e não tente nada além de um tchau falado, caso ele tome iniciativa o abrace, e se ele corar e disser que gostou do passeio e não subir esperando que ele vá manda tascar o beijo, depois juntar as testas e sussurrar um boa-noite, vire as costas e vá embora. Acredite, nenhum passivo coreano resiste a um romanticozinho assim. – Ri junto com ele.

-Nem você Hyung?

-Não mesmo. – Ri. – Se aparecer um desses pra mim eu agarro e não largo.

Livro 1 - Park Jimin: My Twin Brother is an IdiotOnde histórias criam vida. Descubra agora