Capítulo 1- Casa nova

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(Aquiles)

Meu nome é Aquiles tenho 16 anos , mas dizem que pareço ter 14, que ódio.
Bem eu tenho cabelos brancos compridos por que sempre gostei de cabelo grande, minha pele é pálida e meus olhos são violentas com azul.
Vivo com a minha mãe desde que meu pai deixou a gente pra ir viver com outra mulher. Não me importo não me faz falta meu pai nunca foi muito amoroso comigo ou com a minha mãe.
Levávamos uma vida boa na cidade de Mundo Novo . Mas eu nunca tive um bom convívio com as pessoas. Na minha escola as pessoas tiravam muito sarro da minha cara, falavam pra mim cortar o meu cabelo, os meninos me chamavam de coisas horrorosas como ;
Putinha, viadinho, Vadia gótica entre outros. Eu não ligava, a única coisa boa daquele lugar era a minha professora de Dança que também dava aulas de defesa pessoal. Ela me ensinou a me defender depois que 3 idiotas da minha sala me bateram no final da aula.
Depois com o tempo fui aprimorando a minha forma de lutar.
As coisas era boas mas nem tudo era um mar de rosas, depois de um tempo meu pai voltou a procurar a gente, a mulher que ele tava largou ele, então ele veio atrás da minha mãe.
Deu muita confusão meu pai passou a perseguir minha mãe em todos os lugares. Uma vez ele estava bêbado e invadiu nossa casa e tentou bater na minha mãe,  mas eu não deixei e fui pra cima dele com um bastão então ele veio pra cima de mim e me bateu eu não tinha forças pra lutar contra ele. Minha mãe chamou a polícia e meu pai foi levado. Naquela noite meu pai morreu pra mim..ele tentou machucar a minha mãe então acabou todo respeito e consideração que eu tinha por ele. No dia seguinte todas as pessoas da vizinhança já sabiam só ocorrido.
Uma semana depois minha mãe consegui comprar uma casa em outra cidade pra gente se mudar.

Mudança é sempre chata, dá muito trabalho, tem sempre aquele vizinho chato que solta fogos quando você vai embora. Mas não é como se eu ligace. Hoje eu e minha mãe vamos pra uma cidade de nome peculiar chamada Cidade de lugar nem um. Meus antigos colegas da escola pularam de alegria quando souberam que era pra lá que eu ia.

Flashback》Off

O sino tocou anunciando o começo das aulas. Hoje seria um dia chato,  por que  logo  de manhã tem Sociologia.
Sento na minha carteira e aguardo o professor chegar.  Pra minha falta de sorte lá vem três idiotas.

 
- Bom Dia viadinho.. que carinha é essa? - Diz Lucas se aproximando.
 

- Me deixa Lucas. - Digo já irritado.

  - Nossa ele tá nervosinho essa manhã né pessoal? - Diz Kaio
 

- Acho que ele precisa de algo pra aliviar o estresse dele - Diz Gustavo se aproximando e segundo meu braço.
  

Bem eu não  queria que as coisas fossem desse geito então eu me levantei com ele segurando meu braço e simplesmente dei um chute bem nas bolas dele.
 

- AHHHH. - Gritou pelo chute que dei nele e cai de joelhos no chão.
  

- Vou te ensinar bons modos Vadia. - Diz Kaio vindo na minha direção.
 

Fico em posição de ataque esperando o idiota dar o primeiro passo.

  - Deixa ele gente - Diz Gustavo erguendo o rosto com uma cara de dor  me olhando. - Pra onde ele vai alguma coisa vai dar um geito nele haha.
 

- Como assim Gustavo? - Pergunta Lucas com um sorriso maligno.
  

- É verdade, não te contaram Lucas essa linda princesa  vai pra a cidade de lugar nem um haha. - Fala me olhando de cima baixo e sorrindo.
  

- Que pena vou sentir saudades..haha. - Diz Lucas sorrindo.
  

  - O que você quer dizer com "Alguma coisa vai dar um geito nele" ? - Pergunto revirando os olhos.
 

  - Você não sabe princesa...aquele lugar é assombrado. - Fala Gustavo já se levantando.

  - Nossa aí que medo.. - Digo sarcástico.

  - Todo mundo que vai pra lá some. - Diz Kaio.

  - Não acredito em você..- Falo sem paciência.

- Pois deveria...coisas estranhas acontecem pra lá,  pessoas somem, aparecem mortas e sem sangue, e algumas são encontradas em cemitérios no meio de círculos estranhos. - Fala Gustavo sério e me encara.

  - Se não acredita na gente vai pesquisar. - Fala Lucas .
  

- Vocês não tem vergonha na cara essa foi baixa até pra vocês. Acham que vão me deixar com medo de boatos. - Falo olhando pra eles com uma espreção séria.

Eles se afastam de mim e vão sentar nos seus lugares e eu vejo que o professor acabou de entrar na sala de aula. Quando eu menos espero Kaio levanta a mão pra fazer uma pergunta ao Professor de Sociologia.
  

- Sim, Kaio pode falar. - Diz o professor calmo.

- Professor não é que é verdade que acontecem coisas estranhas na Cidade de lugar nem um? - Pergunta me olhando.

  - Sim, é verdade tem muitos desaparecidos mistériosos lá. Mas por que dá pergunta derrepente? - Pergunta com as sombrenselhas juntas.

- Nada não. É que um amigo tinha me perguntando e eu só queria a confirmação. - Fala sorrindo pro professor e depois olha pra mim  e sorri.

Depois do final da aula conversei com outros professores e eles me confirmaram a mesma coisa. Quando cheguei em casa contei pra minha mãe o que falaram pra mim.
Tudo bem talvez eu deva me preocupar só um pouquinho.

Flashback 》On.

Após isso não demorou nada pra minha mãe e eu pagarmos a estrada e ir embora.

-O que foi filho? Você tá tão quetinho e distante.. - Fala minha mãe me olhando enquanto dirigia.

- Não é nada não...não se preocupe - Falo sem olhar pra minha mãe.

- Aquiles, você nasceu de dentro de mim eu te conheço como ninguém..
Conta pra mim o que te aborrecer.

Eu nunca consegui esconder nada da minha mãe, ela parrece ter um sexto sentido pra saber quando estou mentindo.  As pessoas falam que nunca sabem o que estou sentindo ou pensando  por que não consigo demonstrar nada.

- É bobagem mãe..deixa pra lá - Fala dando o meu melhor sorriso forsado.

  - Nem me venha com esse sorrisinho de.. "É bobagem mãe" - Minha mãe fala tentando me imitar.

  - Tudo bem haha...arh Dona Sabrina Liz a senhora ganhou. Eu estou um pouquinho preocupado com o nosso novo lar e se for um lugar perigoso? - Pergunto olhando pra ela sério.

- Meu bem é com isso que está preocupado? - Olha pra mim sorrindo.

- Mãe não ria..e seu tudo que falaram pra gente for verdade?- Perguntei olhando nos olhos dela.


- Meu bem não tem com que se preocupar eu morei nesta mesma cidade quando era criança.

  - No tempo que a senhora viveu nesta cidade já tinha esse boatos? - Olho pra ela.

- Háhaha, meu bem o que você tem hoje  parecer tão preocupado com o lugar. - Ela me olha limpando um olho de rir da minha cara.

- Não estou preocupado.. com o lugar só estou preocupado com a sua segurança mãe. - Digo já meio irritado.

- Tá tudo bem meu querido não tem que se preocupar comigo. Na minha época as coisas eram um pouquinho estranhas também mas nada pra se preocupar. - Diz me tranquilizando.
  

Quando menos esperei acabei dormindo e só acordei quando minha mãe estacionou o carro em frente à uma casa.

- Meu bem, nós já chegamos. - Fala toda animada tirando o cinto pra descer do carro.



CONTINUA...

Notas da autora;
 
Bem pessoal é isso por hoje, o nosso primeiro capítulo. Se vocês gostam comentem por favor. Assim me deixa mais animada pra postar.
Críticas contrutivas são bem vindas.
Até a próxima bjs.




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⏰ Última atualização: Mar 23, 2020 ⏰

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