Capitulo 1

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"O prêmio de maior decepção do ano vai para mim. Parabéns por ter sido tão ingênua."

-o mãe. Digo a balançando -já está chegando

-aí ayla deixa eu dormir. Resmunga

-mãe o avião já está pousando no rio.

-aí cacete. Resmunga Abrindo os olhos

Ouço a aeromoça avisando o pouso, e me seguro bem forte, eu odeio andar de avião

(...)

Pousamos. me levanto pegando minhas coisas e a minha mãe as dela, caminho a saída do avião juntamente com a mesma.

-não tem como voltar pra minas não?? Pergunta minha mãe saindo do avião

-aí mãe para, ficamos bastante tempo lá com a nossa família, agora eu preciso voltar pro meu bebezinho né?! Deve estar morrendo de saudade

-está sim viu... nem ligar pra você, ele liga. Revira os olhos -vê se ele veio pelo menos te buscar

-eu não avisei, quis fazer uma surpresa.

-tá. Bufa -mesmo se estivesse avisado, ele não estaria aqui.

-eu duvido muito.

-anda vamos pegar um táxi logo.

(...)

-eiii. Digo e aceno para o taxista que para na nossa frente

-esse morto não vai nem descer pra colocar nossas malas no porta mala? Pergunta minha mãe o encarando

-moço. Digo chamando sua atenção -o carro e seu, não sabemos abrir o porta mala

-eita, desculpa. Diz descendo do carro e nos ajudando

Assim que colocamos a última mala, eu e a minha entramos no carro, juntamente ao motorista

-pra onde vai ser a corrida?

-morro do alemão por favor.

(...)

-eu não tenho permissão pra entrar, vocês vão ter que ficar aqui. Diz chegando na entrada

-não vejo a hora de me mudar desse inferno. Resmunga a minha mãe observando o alemão

-aí para de reclamar um pouco. Digo descendo -ae gege-o grito

-ayla. Responde o mesmo sorrindo e vindo em minha direção

-leva minhas malas pra mim? Eu e a minha mãe sobe de moto e você leva as malas, pode ser?

-opa. Balança a cabeça confirmando

-quando deu? Pergunto ao taxista

-eu já paguei. Diz minha mãe saindo do carro

(...)

Chego na porta de casa, desço da moto e entrego dez reais pro mesmo que agradece feliz. Entro em casa com passos curtos, pra não fazer barulho, provavelmente o ale estava dormindo. Subo todas as escadas, chego na porta do nosso quarto e abro a porta devagar.

Sinto uma tontura, só de ver aquela cena, aquela vagabunda da Júlia deitada na minha cama ao lado do Alessandro. Fico ali intacta, pensando em milhões de formas de matar os dois.

Apresso meus passos até ela e subo em cima da mesma, grudando em seu pescoço e enchendo de socos no rosto

-aaaa. Grita ela

-que porra e essa? Acorda Alessandro assustado -ayla? Pergunta sem entender

-filhos da puta. Aperto mais o pescoço dela enquanto ela tenta me tirar

-tira essa louca de cima de mim Alessandro. Diz Júlia com dificuldade

-eu só saio de cima de você quando eu te matar

-sai de cima da menina ayla. Me puxa, conseguindo

-seu desgraçado. Digo dando vários socos no seu peito -me solta, que eu vou matar vocês. Grito

-para com esse escândalo caralho

Vejo Júlia colocar sua roupa com presa e sair, enquanto Alessandro me segurava

-seu filho da Puta, desgraçado. Xingo o mesmo - me solta. Grito novamente

-acalma porra. Grita

Me viro e dou um tapa na cara do mesmo que me joga na cama ficando bravo

Abro meu guarda roupa as pressas e pego outra mala, colocando o resto das minhas roupas e coisas

-que porra que você tá fazendo?

-eu vou voltar pra casa da minha mãe, da onde eu nunca deveria ter saído

-tu não vai pra Caralho nenhum. Diz puxando minha bolsa de volta e jogando todas as minhas coisas no guarda roupa

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Oiii amores, livrinho novos pra vocês, votem e comentem muito🥰

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