Capitulo 5

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Havia se passado horas e nada do Alessandro voltar, me senti pela décima vez impaciente e olhando o celular. Abro aplicativos da qual eu nem queria abri e por fim o jogo no sofá de novo, voltando meus olhos para televisão

Sinto o meu celular vibrar e o pego rápido vendo bel me ligar. Atendo rapidamente

-amiga? Ouço bel com uma voz baixa

-oi bel. Respondo

-eu estava aqui no baile, e vir o ale chegar, depois o vi saindo, porém eu o vi saindo com a Júlia, resolvi seguir, pra ver onde iriam... pausa -ele foi na casa dela amiga, estou aqui na porta

Fico calada por alguns segundos, enquanto tentava segurar a lágrima.

-eu vou me arrumar, sobe aqui ou então me espera no baile

-tu vai pro baile?

-vou.

-estou subindo aí.

Jogo o telefone sobre o sofá e subo às pressas, pegando minhas malas que não estavam 100% desfeita e coloco todas as minhas roupas novamente, pego um outra bolsa e coloco o que sobrou.. eu não deixaria nada aqui, nada pra mim ter que colocar meus pés novamente nessa casa.

-oi. Diz bel entrando no quarto

-eu vou tomar um banho. Digo e caminho até o banheiro

-ayla? Me chama

-oi? Respondo com a voz trêmula

-você é um puta mulherão, ele não te merece! Diz caminhando para mais próximo de mim e me abraçando

-tá tudo bem amiga, eu mereço... eu confiei e quebrei a cara! Mais uma vez... a solto e entro no banheiro

(...)

Termino meu banho, coloco um vestido preto brilhante colado, solto os meus cabelos, e faço um make noturna e coloco uma rasteirinhas

-caralho, tá um arraso gata!

-agora vamos sumir dessa casa logo. Digo pegando duas malas e a bel outras duas

-vamos descer o morro com essa bolsa?

-não né, vou colocar no carro

-vai levar o carro?

-é meu não é? Pelo menos isso aquele traste me deu de bom

-tá certíssima. Diz me acompanhando

Colocamos tudo dentro do carro e subimos novamente para pegar o resto.

-vai deixar na sua mãe ou vai ir pro baile?

-vamos pro baile primeiro.

Ela assento sorrindo e assim eu dou partida no carro indo em direção ao morro. Assim que chegamos para o carro de frente a quadra e descemos, arrancando olhares, a maioria de surpresa, por eu estar ali...

-tá indo pra onde? Pergunto para bel que indo pro meio do tumulto -a gente vai e pro camarote. A puxo

-não ayla. Segura em minha mão -não arruma encrenca

-anda. A puxo

Assim que chego no camarote, vejo as vagabundas das amigas da Júlia e os meninos da boca me olhando surpresos. "Desfilei" até aonde ficava as bebidas, juntamente com a bel, pegando em seguida um copo que um dos meninos tinha acabado de encher.

-eae. Resmunga ele

-valeu. Digo dando um gole

-valeu? De qual é ayla? Patrão sabe que tu tá por aqui?

-faz outro copo pra minha amiga e cuida da tua vida. Digo dando as costas para o mesmo indo até a ponta do camarote, observando o tumulto

-tu é maluca. Diz bel se aproximando

-eu quero é que todo mundo se foda. Digo rebolando sutilmente, erguendo o copo para o alto e a olhando

-maluca. Grita acompanhando minha vibe e dando um gole em sua bebida

(...)

Dançamos feito duas loucas e bebemos todas com certeza, fazia muito tempo que eu não bebia e dançava assim, claro... eu estava triste sim, mas daria tudo naquela festa, nem que seja pra esquecer as coisas que aquele traste fez, pelo menos neste momento

-eu acho que já to muito louca, na verdade, a gente tá muito louca amiga. Diz bel quase caindo mas com o copo cheio em mãos

-aí amiga, vamo beber. Digo dando outro gole

-que porra e essa aqui ayla. Ouço a voz do Alessandro e logo sinto o mesmo me puxar pelo braço

-me solta seu traste. Digo tentando me soltar

-eu não falei pra você vir em casa caralho, quem te autorizou vim pra essa porra

-ei. Diz bel, chamando a atenção do Alessandro -solta a minha amiga seu filho da puta. Logo em seguida tacando o copo cheio de bebida na cara do mesmo que me solta na hora

-tá maluca sua filha da puta. Diz ele olhando seriamente para ela

TentaçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora