-Senhora, senhora- alguém me chama- vai querer algo?
Passo a prestar atenção a moça peituda vestida de aeromoça me perguntou.
-Sim, eu quero remédios, sonifero.
-Nós não temos remédios, até ser apresenatda uma receita- ótimo, agora eu não posso me matar- Aliás, soniferos não são permitidos nessa compania.
-Ok- tentei ser legal- O que tem de doce e bebida aí?
-Temos refriegerante e chocolate, balas...
-Uma coca, 3 chocolates e 4 pacotes de bala- e a interrompi, ela ficou surpresa com meu pedido.
-Ok - me entregou a coca e os doces.
-Obrigada- respondi fingindo um sorriso
O senhor ao meu lado voltou a babar e eu o empurro com todas as minhas forças, perto dele um parecia um palito.
-MÃÃÃÃEEEE, NÃÃÃÃOOOO!!!
A voz atráz de mim voltou e com mais força e mais choro, agora a porra dava chutes na minha cadeira.
-Eu já disse que não filho!- outra voz surgiu
A criança voltou a chorar e com mais chutes, tá, eu explodi.
-Senhora- me virei para tráz - tem como mandar seu filho CALAR A PORRA DA BOCA DELE? PORQUE EDUCAÇÃO EU SEI QUE VOCÊ NÃO DEU A ELE.
-Você que é sem educação - ela retrucou, aparentava ter uns 18 anos, 2 anos mais velha que eu.
-PELO MENOS EU NÃO SOU PUTA O SUFICIENTE DE ENGRAVIDAR CEDO E AINDA NÃO ENSINAR BONS MODOS AO MEU FILHO, ALIÁS, NÃO SOU EU QUE ESTOU CHUTANDO A CADEIRA DOS OUTROS!!
-Senhora- a moça peituda voltou- peço que me acompanhe.
Eu me levantei e a segui, ela me levou a um assento vazio e pedio para que eu me sentasse lá, ela não era como eu pensei, pelo menos me colocou em um lugar longe das pessoas, eu odeio conviver...não, respirar o mesmo ar de outras pessoas.
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Sky | l.p. |
Genç KurguEla preferia os momentos de loucura, pois os de lucidez a assombravam