[DEGUSTAÇÃO] Minha Pequena Mulher

Capítulo 2

Bom diaaaaa! Surpresa!

Não era pra ter vindo hoje, só terça que vem, mas olha que a gente bateu 5 mil leituras com apenas 1 capítulo publicado e isso é fenomenal! Quis dar uma recompensa pra vocês porque eu sou esse anjo que todo mundo conhece 💕

Tô feliz que pareceram gostar do que vem por aí, então... vamos em frente!

🦄🤴

Por quantas mudanças uma pessoa é capaz de passar em um ano? Eu me fiz essa pergunta enquanto esperava Marina se aproximar de mim no portão de desembarque. Ela tinha vindo passar o Natal comigo como sempre fazia e não podia estar mais diferente da menina que era da última vez em que a vi. Para começar, tinha feito luzes naquele cabelo lindo que ela tinha, então não sabia dizer se Marina agora era loira ou morena. O comprimento também estava menor, na altura dos ombros, e as roupas de menininha deram lugar a algo mais transado e moderno.

— Oi, príncipe! — Ela se pendurou no meu pescoço quando soltou a mala gigante. — Estava morrendo de saudade!

— Somos dois então — respondi, beijando sua cabeça e recuando para olhá-la melhor. — Você está muito bonita, Uni.

— Emagreci dez quilos! — disse ela com orgulho, como se a perda de peso tivesse responsabilidade direta à sua beleza. — E estou de dieta eterna, óbvio.

— Jura? Nada de brigadeiro, então?

Os olhos de chocolate se arregalaram e aproveitei para pegar sua mala pink, guiando-a para a saída do aeroporto.

— Vou abrir exceção porque é Natal, mas faço o máximo possível para passar bem longe dessas porcarias. E você, como está? Ainda mora no mesmo lugar, né? Sinto falta daquela piscina, mas vou aproveitá-la ao máximo esses dias.

— A piscina está ótima, continua no mesmo lugar.

Eu morava num condomínio de um único prédio relativamente de luxo e que não possuía nenhuma família com crianças menores de doze anos, o que era uma verdadeira dádiva. Não que eu não gostasse de criança, mas passei algum tempo morando num lugar onde meu apartamento ficava bem em cima do parquinho, ou seja, criei certo trauma de gritaria e brincadeiras. Foi pensando nisso que comprei meu atual apartamento no décimo segundo andar, o mais longe possível das áreas comuns, vivendo numa extrema paz de espírito perto das nuvens.

Coloquei a mala de Nina no porta-malas e saímos rumo à minha casa. Ela logo esticou as pernas sobre o painel como gostava de fazer e ligou o som numa rádio que tocava funk.

— É isso que a senhorita anda escutando atualmente? — perguntei, com meus tímpanos sendo incomodados.

— Não seja chato, eu gosto de ouvir — ela respondeu, virando o rosto e sorrindo para mim antes de me mostrar a língua.