📍Ela mora em Vegas, e ele na Favela. Ela é dona de empresas internacionais, e ele do Complexo do Alemão. Tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais, vem aí "Amor Incompreensível"
Ainê Narrando: O Ph foi ligar pro Alisson lá embaixo e me deixou em meus pensamentos. Acabei lembrando sobre meu namorado ou ex namorado, eu nem sei mais. Ele foi pra São Paulo e nunca mais voltou, nunca mais falou comigo e nem sabia que eu tinha sido baleada. Brayan no começo do nosso relacionamento era muito fofo, romântico, surpresas, presentes e tudo que uma garota quer que um garoto faça por ela. Me encantei com ele mesmo, mas agora eu acho que o encanto passou... Depois de um tempo ele veio ficando muito estranho, distante e quase nunca ia me ver no apê. Eu que sempre corria atrás dele, e tentava entender o porque da mudança do comportamento, mas acabou que ele foi ver essa tal "tia" em São Paulo e nunca mais voltou. Fora que depois vieram os sonhos enquanto eu estava em coma, de que ele estava me traindo. Minha cabeça tá uma loucura sabe, tanta coisa acontecendo ao mesmo tempo que nem tenho tempo de respirar. Fora que confesso que estou gostando de "flertar delicadamente" com Philippe. Ele me faz um bem danado, e acho que isso é recíproco.
Ph: Tá pensando em que? - diz me tirando dos meus pensamentos.
Ainê: Em nada... Alisson já está vindo? - tentei mudar de assunto.
Ph: Vai colar em 20 aqui. Bora lá, te ajudo a se trocar. - ele estendeu a mão e fomos pro meu closet me trocar.
Meu look:
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Ph: Tá calada demais - falou amarrando meu tênis.
Ainê: É só cansaço - dei um sorriso de canto.
Ph: Pronto bebê - pegou minha mão fazendo eu levantar da minha cama - Tá linda demais - com certeza eu corei, sempre que Philippe me elogiava ele causava isso em mim.
Ainê: Vamos descer? Alisson deve estar pra chegar...
Ph: Vamos sim - descemos pra sala e ficamos sentados no sofá conversando.
AL: BAIXINHA! - disse em berros, Alisson ainda não tinha me visto.
Ainê: Oi melhor amigo! Que saudades - fui caminhando até ele que me envolveu em um abraço apertado.
AL: Tu quase matou todo mundo do coração rapá, faz isso mais não viu - disse me fazendo soltar um riso.
Ainê: Já falei pro seu amiguinho me ensinar a atirar, mas ele não aceita de jeito nenhum - eu falo fazendo Ph fechar a cara.
Ph: Essa mina já é maluca e se der uma arma na mão dela tamo fudido - todos nós rimos.
AL: E como você tá baixinha? Ph me disse que tava com umas dor aí
Ainê: Não é nada de mais, é só uma dorzinha na incisão. Por mim eu nem ia no hospital, mas seu amigo é surtado - ri.
