Prólogo

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Eu sinto que algo vai acontecer, sinto uma angustia, como se algo muito ruim fosse acontecer ou já aconteceu, é como se minha intuição estivesse tentando me alertar de algo, mas eu devo estar com paranoia. Ignoro esse pensamento e sigo meu caminho para casa, sai mais tarde da escola pois tive que ajudar a bibliotecária a arrumar alguns livros, espero que meu pai entenda e não discute comigo achando que estava com algum menino, afinal, quem iria me querer?

Sorrio mas a felicidade dura pouco, ao ver que eu estava alcançando minha casa. Solto um suspiro longo e sigo até a entrada, abro a porta e escuto o som da tv da sala, porém algo me chama atenção, tem sangue no chão.

Corro para a sala e lá vejo a pior coisa que já vi na minha vida. Meu pai e minha mãe estão caídos no chão com suas gargantas cortadas, meu pai era um idiota mas não queria que isso acontecesse. Desabo no choro e depois de longos segundos ligo para a polícia, UM sentimento de tristeza e medo está dentro de mim, como vou viver agora?

Depois de 20 minutos a polícia chegou, um policial veio fazer perguntas para mim porém não consigo pensar em nada além dos dois, era uma cena tão aterrorizante que não consigo mais parar de pensar.

— Onde a senhorita estava?— a voz do policial me tira dos meus pensamentos, ainda atordoada o respondo:

— Eu estava na escola, demorei um pouco pra chegar por alguns motivos, e quando cheguei vi.... eles— ele pareceu entender o estado que eu estava por que falou que depois fariam mais perguntas.

— A senhorita pode nos acompanhar?—outro polícia diz ao meu lado.

— Sim— sussurro e o acompanho até o carro, em todo o caminho até a delegacia fui olhando apenas para as minhas mãos, a imagem dos meus pais não saia da minha cabeça, eu não conseguia pensar em outra coisa.

Meu pai era um bêbado/drogado, estava sempre os dois, chegava em casa e batia na minha mãe ou em mim. Ele falava palavras horríveis pra mim, mas batia mais na minha mãe por ela me defender. Eu me travanca no quarto e tampava os ouvidos chorando pra não escutar os gritos dela mas não adiantava.

Chegando na delegacia eu saio do carro e sigo os policiais, entro e ele manda eu me sentar na cadeira e se sentou na minha frente.

— Eu sei que você está muito abalada, mas você precisa responder algumas perguntas, ok?—ele disse e eu aceno com a cabeça em positivo.

— Quantos anos tem?

—17— digo depois de um tempinho.

— Você tem com quem ficar?— pensei por alguns minutos, eu tinha uma tia mas não sei se ela vai querer ficar comigo, afinal, só nos falamos 2 vezes.

— Eu tenho uma tia.

— Ótimo, pode me passar o número dela?—aceno com a cabeça que sim.

— Uma última pergunta, sabe de alguém que queria matar seus pai?

— Meu pai brigava com qualquer pessoa na rua, qualquer um pode ter assassinado ele, porém minha mãe nunca tinha inimigos pelo que eu saiba.

— Ok, muito abrigada senhorita morse, irei pedir para que entrem em contato com sua tia— ele se levanta e vai falar com outro policial. Não tenho muito contato com meu tia, mas espero que tudo de certo entre nós duas, não quero viver mais um inferno.

Oi peoples, eu nunca imaginei e iria fazer uma história de adolescente ou algo assim, porém tive um sonho com essa história (claro que mudei e adicionei algumas coisas né) mas eu sonhei e resolvi fazer esse livro. Não sou uma autora tão boa, mas estou aqui para me divertir e poder ver como vai ficar essa história por que até eu estou ansiosa.

Os capítulos podem demorar e não demorar, isso vai depender do meu bloqueio mas sair eles vão, ok.

Se gostarem do livro, comentem muito por que eu amo os comentários e deixem aquele voto lindu pa nois, beijossss❤️❤️❤️❤️

Apenas uma noite Onde histórias criam vida. Descubra agora