Olá amores e amoraas!!! mais um capitulo! ipi ipi urra!!! boa leitura!
Naquela mesma manhã, Louis acordava, ao som do bacon fritando na frigideira e o cheirinho de café da manhã invadindo seu peito. Ele quase sentia muito por ter insistido em passar a noite na casa do doutor, mas nada podia fazer se os amigos não atendiam ao telefone e ele, por ordens médicas, vale ressaltar, não podia dirigir. O impasse persistiu por um bom tempo, até que o Doutor Styles ajeitou sua postura e o permitiu ficar com algumas condições: que ele dormisse no divã da biblioteca, não tirasse nada do lugar, nem perambulasse por aí e que ele fosse embora bem cedinho, quando acordasse.
Dito e feito, ele cumpriu as duas primeiras regras. Quanto à terceira, ele estava divinamente tentado a ir tomar daquele delicioso café da manhã que o seu "anfitrião" estava preparando.
Pé ante pé, ele saiu do cômodo, e seguiu o cheiro pelo corredor. Todo o restante da casa tinha o mesmo estilo acolhedor que já havia visto na biblioteca, até o chão era forrado pelo mesmo tipo de carpete espeço de lá, havia também quadros com paisagens nas paredes e mais livros em pequenas estantes por todo o caminho. Louis podia dedilhar cada um, sentindo as lombadas nas pontinhas dos dedos enquanto passava pelas portas, muito provavelmente trancadas, até chegar a seu destino.
Na cozinha, decorada com a praticidade moderna, o Doutor Styles estava de costas cortando, distraído, frutas numa bancada, quando Louis entrou. Havia dois pratos postos à mesa, então ele imaginou que Styles reservara um espaço para ele, porém ele pensou errado.
Quando o médico se virou, dando de cara com aquele pequeno intruso sentado em seu lugar e mordiscando seu bacon, ele espantou-se, deixando a tigelinha ir ao chão e uma expressão indignada tomar seu rosto.
- Pensei ter dito para ir embora assim que acordasse! – acusou tentando acalmar seus nervos frágeis pelo susto, dando graças a Deus por não ter derramado nada no chão.
- Eu não poderia ir embora sem me despedir, vi que você tinha posto um lugar pra mim, você estava bem concentrado no seu trabalho, então eu decidi só sentar e esperar. – respondeu dando de ombros, mordiscando mais um pedacinho do bacon mais saboroso que provara.
-Depois de tomar o café, você promete ir embora? – perguntou o médico, mantendo distancia. Parecia a coisa mais prática a se fazer, já que discutir com o Senhor Tomlinson seria inútil.
- Sim senhor, juro juradinho – respondeu com um sorrisão no rosto, quando viu o Doutor Styles pegar mais um prato e xícara no armário – Pra que isso?
- Você está no meu lugar. – disse sucinto.
- Mas e aquele? Tem mais alguém aqui para tomar café com a gente? – Louis estava confuso, não havia sinais de que morava mais gente naquela casa, não pelo pouco que havia visto.
- Não, aquele também é meu lugar – falou arrumando um espaço para Louis, puxando a cadeira – Sente-se aqui, por favor.
- Você é maluquinho. – Louis resmungou sorrindo, sem questionar e obedeceu ao médico esquisito, que se sentou também à mesa, tomando o café em silencio.
Se Louis pudesse fazer o tempo parar, ele teria escolhido aquela manhã para tal, pois assistir ao Doutor comer parecia um escanda-lo de delicadeza e elegância. A cena mais bela que já tivera a honra de presenciar. Desde a forma como ele coloca a língua sobre o lábio inferior antes de cada colherada de fruta, até o jeito que ele fechava os olhos para saborear a explosão de sabores dentro da boca, mastigando vagarosamente, como se o mundo não existisse lá fora e nada mais importasse.
No entanto, o mundo lá fora pôs-se a chamar. Literalmente, com batidas ritmadas na porta.
-Mas o que é isso? – questionou o médico, alarmado.
- Devem estar me procurando... – respondeu Tomlinson chateado.
- Então, o que está esperando? Vá logo!
Com isso, Louis terminou de engolir o café e roubou duas fatias de bacon antes de correr até a porta e olhar pelo olho mágico. Era a polícia!
Entendendo como seu ferimento na cabeça poderia parecer para aqueles de fora, ainda mais com a fama que o Doutor Styles tinha na cidade, ele sabia o que iriam pensar e sabia como Styles reagiria, então ele se afastou e gritou de longe um:
- Só um minuto, já vou! – correndo de volta para a cozinha, encontrando o médico curioso com aquele comportamento. – É a polícia, meus amigos devem ter chamado pensando que você fez algo comigo...
- Por que eu faria algo com você? Eu te salvei! – ele abraçou a si mesmo, encolhendo na cadeira.
- Não se preocupe... eu pensei em algo. – Louis pronunciou começando a tirar a roupa.
- Tá fazendo o que?! Vista-se imediatamente – ordena tapando os olhos.
- Doutor Styles, relaxe e siga ao plano – falou esfregando a boca com força na própria mão, até deixar bem vermelho – Porque essa noite nós tivemos a noite de amor mais intensa das nossas vidas!
- Nós o que?? –
- Preciso que arranhe minhas costas... – disse se virando para ele, o Doutor ficou paralisado com a visão daquele corpo esculpido e curvas a se perder a sanidade – Rápido, não vão esperar por muito tempo pra arrombar a porta.
Não foi preciso dizer mais nada, em um movimento, o Doutor Styles deixou a marca de quatro unhas cruzando as costas nuas daquele ser de corpo divino. Isso foi o suficiente para Louis correr até a biblioteca, enrolar a cintura com o lençol fino que cobria o divã e ir até a porta para abri-la com um sorriso descarado no rosto.
- Bom dia, senhores! Em que posso ser útil?
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The Thorn In Rose's Street
FanfictionEspecial de Halloween Larry Olívia é uma cidade perfeita, exceto pela casa n° 28 da Rua das Rosas, habitada por um homem misterioso que tira o sono dos moradores da região, inclusive do pequeno empreendedor Louis Tomlinson.