A outra

12

O almoço na mansão da família Saveca até certo ponto foi agradável e calmo, Nina sentia raiva do homem que pensou conhecer,por outro lado Octávio só torcia para ter uma oportunidade de explicar a Nina o que realmente aconteceu.

Cláudia foi muito receptiva e atenciosa com Nina, prometeu que passaria pelo hotel e a levaria para conhecer a cidade no dia seguinte.

Ainda de tarde Nina despediu-se de Cláudia e voltou ao hotel, assim que entrou em sua suite as lágrimas presas em seus olhos escorreram por sua face,Nina sentia uma dor profunda, sentiu-se enganada, traída e suja, por seu cinismo com uma Mulher que foi tão boa consigo.

Era um misto de sensações, Nina não sabia como atenuar a dor que sentia.

Tirou os sapatos deitou-se em sua cama e chorou até que adormeceu.

Nina não sabia por quanto tempo dormiu, acordou assim que ouviu alguém  bater em sua porta, antes de abrir a porta se olhou no espelho e se odiou ao ver as olheiras que carregava.

Abriu a porta desanimada e ali estava ele, o causador de suas dores, mesmo sentindo ódio daquele homem, Nina não deixou de ver o quão ele ficava bonito de roupa social.

_quem permitiu sua entrada? Perguntou ela pouco interessada

_há vantagens em ser governador. Octávio respondeu

Nina entrou em seu quarto ignorando a presença de Octávio, olhou pela janela e só então percebeu que já havia escurecido.

_desculpa.  Octávio disse em um sussurro

Nina nada disse,apenas olhou o homem a sua frente.

_eu preciso explicar tudo. Continuou ele. Nina... No primeiro dia em que te vi, na fundação, eu fiquei hipnotizado com a sua beleza, mas sabia que não teria chances contigo, mas você foi simpática, passamos o dia juntos e não reparou na Aliança em meu dedo , quando perguntou com quem vivia eu quis dizer que era com meu filho e minha esposa mas você não deixou que eu terminasse,  no dia seguinte, decidi que não usaria aliança, não queria perder a chance de estar contigo uma vez mais Nina, e a noite que passamos juntos... fez com que eu voltasse a sentir o que a muito tempo eu não sentia....amor... eu não menti quando disse que te amava, mas eu já sou casado...

Nina ouviu com atenção  tudo o que Octávio dizia.

_são apenas palavras Octávio, palavras...disse por fim

Octávio olhou para Nina desesperado,ele realmente sentia amor por ela.

_Octávio eu deixei minha empresa, minha família, por você, eu magoei pessoas que realmente se importam comigo pelo que eu sentia por você, e descobri que você não é o que dizia ser ,acha justo? Nina o perguntou sem alterar sua voz

_não. Disse ele. Você realmente me ama? Ele perguntou

_vai a merda. Disse ela mantendo a calma

Octávio deu alguns passos para frente , aproximando se dá Mulher que amava.

_não...se.... atrevaaaa.... Nina disse entre os dentes demonstrando a raiva que sentia daquele homem

Octávio apenas abraçou Nina sem permissão, mesmo que ela o  empurasse a única coisa que conseguia era sentir o abdómen definido, do homem que a magoou, Octávio passou a mão direita pela cintura dela e a esquerda pela nuca, juntou os lábios dele aos da Nina, Nina tentou se afastar mas só depois de morder o lábio inferior do Octávio ela conseguiu se soltar.

_isso doeu Nina. Octávio disse

_quem você pensa que é? Perguntou ela

_o homem que te trouxe aqui. Rebateu ele

Nina o olhou incrédula, Octávio nem deu espaço para que ela formasse uma palavra,beijou seus lábios com voracidade, e Nina cedeu desta vez, Nina sentia sede daqueles lábios e daquele corpo...O beijou na mesma intensidade, aquele beijo era agressivo mas bom, Octávio levou Nina no colo e a deixou por cima da cama com brutalidade, tirou sua roupa devagar, queria ver a cara de desejo de Nina enquanto ele se despia,  quando a única peça que faltava eram suas boxers pretas, Octávio foi até Nina e a despiu, Octávio era louco por aquela Mulher tirou o sutiã de Nina desejando chupar cada canto do seu corpo, quando finalmente tirou toda sua lingerie, Octávio beijou seu pescoço, desceu para seus seios, foi dando beijos até chegar em seu umbigo, o calor na intimidade de Nina só crescia, Octávio continuou distribuindo beijos, até chegar no ponto mais sensível do corpo da Nina,chupou sua intimidade com vontade,querendo sentir o gosto de Nina em sua boca, Nina gemeu prazerosamente, Octávio pensou que nunca mais ouviria o som de sua voz aveludado chamar seu nome na hora do prazer. O pénis do Octávio parecia aço, Octávio a penetrou com cuidado, a entrada de Nina lhe fazia querer chorar de prazer...

_você é muito gostosa porra, muito gostosa. Octávio dizia entre os gemidos de ambos, seus movimentos eram rápidos mas bem medidos, Nina sentiu que o homem a fodia com vontade,sentiu um Orgasmo crescente, enquanto Octávio olhava em seus olhos e dizia.

_eu amo você...

Nina não resistiu, entregou-lhe ao desejo e o corpo dela estremeceu, não demorou muito para que Octávio se satisfizesse
E caísse ao seu lado.

Ninguém falou nada, ficaram os dois em silêncio sem saber o que dizer ,Nina queria abrir um buraco e enfiar sua cabeça lá.

Tinha acabado de se entregar ao homem que a trinta minutos atrás ela repudiada,  e Octávio não sabia que palavras usar para expressar o quão Nina era especial para ele.

_isso foi errado. Disse ela

_eu sei. Rebateu ele

_Cláudia é uma boa pessoa, não merece isso. Disse Nina se sentido culpada

Octávio olhou em seu relógio de pulso,deu um beijo na testa de Nina e se levantou, vestiu suas roupas com um pouco de pressa, enquanto Nina continuava ali, enrolada nos lençóis.

_preciso ir agora, mas nos vemos no domingo, aceite a ajuda de Cláudia para conhecer a cidade, vai te fazer bem . Disse ele

_cretino. Nina disse e revirou os olhos.

Octávio saiu de seu quarto, mas não sem antes deixar um beijo casto em seus lábios.

Nina levantou-se e foi até o quarto de banho lavar seu corpo,  quando saiu pediu pelo telefone algo para comer, e depois de saciada, adormeceu.