Heróis e piratas são mais felizes no natal

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Este capítulo tem cerca de 6 mil palavras, espero que gostem 💕

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Há poucas horas atrás, dia 24 de dezembro, véspera de natal e em plena ceia para o menino Jesus, Jeon Jeongguk e eu fizemos sete meses de namoro. 

Foi estranhamente lindo, sabe? Eu havia feito o pedido em uma tarde do mês de maio, onde ele veio jogar videogame e fazer vários nadas na minha casa. Eu me lembro perfeitamente de parar, olhar aquele rostinho lindo dele enquanto sorria bobo pra mim depois de ganhar a partida de Mario Bros que havíamos travado, e me pegar hipnotizado pelo seu rosto estupidamente lindo. Meu coração se agitou de uma forma tão doida, que eu soltei um "namora comigo?"

E bom, ele foi corajoso o suficiente pra dizer "namoro, claro que namoro" 

E boom! éramos oficialmente um casal.

Depois de sete magníficos meses curtindo encontros, estudando juntos, fazendo companhia pra o Jeongguk no trabalho dele de vez em quando - quando eu cabulava aula no caso - fazendo match no Twitter, combinando roupinhas de casal, e fazendo todas essas coisas bregas que namorados fazem, eu apenas me encontrava mais apaixonado por ele a cada dia. 

Na verdade, apaixonado é um termo um tanto simples pra definir o que esse garoto me faz sentir, e palavras talvez não bastem pra definir isso também.

Eu amo essa criança bagunceira com todo o meu coração.

A medida que Jeongguk me deixava conhecer todo o universo particular que ele guarda em si, eu me via mais e mais cativado. Cada beijo roubado, abraços longos e quentes, e sussurros safadinhos que ele ama depositar nos meus ouvidos, nossa relação ganhava cores novas, e cada vez mais vivas. 

Tínhamos uma grande necessidade de tocar e sentir um ao outro. Jeongguk era incrivelmente manhoso, o que combina perfeitamente comigo, que sou abastecido com seu carinho a cada dia. E bem, eu também o abasteço.

Nunca neguei ou escondi do meu namorado as minhas inseguranças, e ele nunca me pressinou ou perdeu a pasciência comigo. Jeongguk vinha devagar, leve, carinhoso, e abria todos os meus cadeados sem eu sequer perceber que ele estava o fazendo.

Ele tinha essa mania de derreter as partes frias do meu coração, e eu amo demais isso nele.

Eu lembro que os nossos primeiros toques mais íntimos foram algo de outro mundo pra mim. Éramos duas pessoas inexperientes, tentando adquirir conhecimento sobre sexo entre dois garotos de uma forma um tanto arriscada pelas janelas do Google, mas não é como se tivesse dado errado. Ah não… na verdade, deu muito certo, muito mesmo.

Acabar com as mãos dentro das roupas um do outro havia se tornado algo corriqueiro entre nós. Bastavam alguns minutos de beijos molhados, e peitos colados em um calor que arrepiava nossa pele, que tudo virava uma grande bagunça de estímulos e palavras doces cobertas de tesão. 

Jeongguk costumava perder a vergonha corriqueira enquanto tirava a minha roupa, e também quando levava sua boca para lugares mais reservados do meu corpo.

Eu costumo assimilar meu namorado à um gatinho esperto, com suas nuances de fofura extrema, e sensualidade imensurável.

Jeongguk gostava de me ter nas mãos dele, e de ter minhas mãos em si também. Eu amo quando ele diz que ama quando estamos sozinhos, e quando compartilhamos memórias quentes, e doces. Amo quando misturamos nossos gostos no beijo quando tudo acaba, e mais ainda, amo quando nos acariciamos até dormir, levados pelo recente êxtase que alcançamos juntos.

Eu me sentia em um desses animes que meu bebê ama assistir, onde a protagonista se sente plena quando o carinha que ela gosta anda de mãos dadas com ela, ou quando eles trocam beijos fofos. Jeongguk tinha o costume de me pedir beijos do nada, apenas olhando pra mim, e fazendo um biquinho adorável. Ele era lindo, todo lindo, e todo meu.

Entre heróis, rabiscos e piratas perna de pau 🎨 [Kth + Jjk]Onde histórias criam vida. Descubra agora