You are mine

Tatuagem

"O cheiro do seu suor colou em mim como uma de minhas tatuagens"

Tomava o seu sangue com gana, com pressa, com goles e mais goles daquele líquido delicioso. Tinha um sabor diferente, era mais consistente, mais "cítrico" do que outros que eu havia experimentado. O sabor entrava em minha boca e tomava de conta do meu corpo, me fazendo tremer de prazer. Aperto os dentes ao redor de sua pele, sentindo a carne sucumbir a força que eu coloquei. Sugo até sentir seu corpo frio e fraco em meus braços, parando de tomar e cuspindo a pele que agarrou em meus dentes.

Olho pra ele de cima, abrindo meu cinto. Ele me olhava com os olhos mortos, cansados. Mas com uma mão tocando em minha coxa e com o membro indicando que ele ainda estava desesperado por aquilo. Seu rosto tinha perdido um pouco a cor, e eu fui ouvindo suas palavras.

- Me fode... Por favor...

Ele pede meio desesperado, e sua voz rasgava meus ouvidos me guiando a fazer o que ele desejava. E o que eu também desejava.

- Fique de quatro.

Assim que ele se posicionou, colo em suas costas, esfregando meu membro duro em sua bunda pequena, mas macia e redondinha. Ele gemia agudo, e eu vou penetrando a glande lentamente. Muitos ômegas reclamavam no começo do meu tamanho exageradamente grande, então se eu não quisesse que ele desistisse, teria que ser o mínimo cuidadoso.

- Ai... Tira, tira...

Ele reclama de dor, e eu saio lentamente. Apesar de bem lubrificado, ele ainda estava muito sensível. Sua entrada tentava me expulsar a todo momento. Começo a colocar dois de meus dedos grossos, pra sensibilizar e preparar sua mucosa interna, que não queria me aceitar. Meto até ouvir seus gemidos de prazer e seu buraco não me apertar mais com tanta força assim. Era o momento de tentar de novo.

- Ok... Relaxe...

Tento o passar segurança, e vou penetrando novamente, com ele abrindo uma de suas bandas. Apesar de ele parecer experiente, parecia que seu corpo nunca tinha recebido um alfa assim, mais dotado. Talvez assim como eu, ele nunca fez com outro lúpus. Ele gemia de dor, mas não pediu pra que eu retirasse de novo. Metia lentamente, me posicionando de um jeito que não doesse tanto. Seguro sua cintura ainda rígida, o mantendo no lugar.

Depois de um tempo metendo assim, o garoto começou a sentir prazer. Já rebolava aos poucos nos meus quadris, e eu o estimulo, agarrando seu corpo com minhas mãos grandes.

- Isso... Assim... Muito bem...

Falo um pouco rouco de tesão, e vou estocando com um pouco mais de força. Ele abre mais as pernas, empinando e me dando com gosto. Ele olha pra mim com o rostinho avermelhado, e fazendo uma cara de safado que eu nunca tinha visto na minha vida. Era vulgar e sem vergonha nenhuma. Eu agarro seus cabelos o fazendo olhar pra frente.

- Não olha assim pra mim não...

Digo autoritário, e dou um tapa em sua bunda que faz o moleque se contorcer.

- Awwwn... I-isso... Bate mais...

Ele pedia para que eu batesse mais nele, "típico de ômega", pensei. A maioria tinha esse comportamento meio masoquista no sexo, algo bem comum. Eu até gostava, mas só pra deixar o meu prazer melhor, não pra satisfazer ômega. Bato outra vez, do outro lado, enquanto fodia com força, sem tréguas. Ele praticamente gritava, e eu seguro meus testículos quentes, sentindo que ia vir. 

Os gemidos do garoto ficaram roucos e mais finos, agudos, e eu percebi que ele queria gozar. Puxo seu tronco até colar no meu, nos deixando de joelhos, sem deixar de meter. 

- Se você ousar gozar antes de mim, eu te mato.

Ameacei e esmaguei seu pênis e suas bolas em minhas mãos, pra que ele não gozasse. Assim sinto meu interior revirar, meu baixo ventre esquenta, e eu me derramo dentro dele, revirando os olhos totalmente fora de mim. Meu coração palpitava, e eu não conseguia respirar direito. Ele também gozou, caindo no chão, exausto e sujo. O cubro com minha jaqueta pois suas roupas estavam rasgadas, e o coloco em cima da moto.

- Se segure bem, gracinha.

"O cheiro do seu suor colou em mim como tatuagem"