Capítulo 8 - A traição

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RYAN NARRANDO:

Nem me despedi de Troy, apenas pulo de minha cama e vou em direção ao meu guarda-roupa e pego algumas roupas para passar a noite na casa dele. Assim que sai de meu quarto a primeira coisa que eu vejo é minha mãe.

- Filho aonde você está indo? – Diz ela com uma enorme interrogação em seu olhar

- Para a casa do Troy, as coisas não estão muito boas por lá não.

- O que aconteceu!? – Diz ela com uma voz muito preocupada

- Parece que o Troy pegou o embuste do tio traindo a tia – Minha voz sai um pouco ríspida, já que esse assunto me irritava um pouco. O idiota desse homem deixou o Troy muito mal.

- Meu Deus sério!?

- Vamos eu te levo até lá, Anne deve estar precisando conversar também.

Nesse momento minha mãe vira-se para uma bancada a sua esquerda e pega a chave do carro, quando estamos na porta principal da casa ouço uma voz vindo da cozinha

- Aonde vocês vão? – Era minha irmã toda curiosa para saber onde íamos

- Ashley agora eu não posso te dar detalhes porque é uma longa história, mas o que você precisa saber é que vamos na casa do Troy, as coisas lá não estão boas, assim que eu chegar amanhã eu te explico tudo – Falo isso fechando a porta e indo em direção ao carro onde minha mãe se encontra.

- Filho se o Troy não estiver bem para ir a escola amanhã você pode ficar com ele, nesses momentos não é ideal deixar ele sozinho, isso pode estar sendo extremamente difícil para ele – Ela fala isso enquanto tira o carro da garagem.

- Com certeza mãe, não vou deixar meu nam... primo sozinho de jeito nenhum – Faço uma cara de que estava envergonhado e penso comigo mesmo a merda que eu quase fiz

- Eu quase chamei o Troy de meu namorado – penso comigo, automaticamente solto um sorriso bobo, mas logo paro para que minha mãe não perceba.

Após esse momento eu olho para minha mãe e vejo que ela estava com uma mistura de dúvida e confusão em seu semblante, mas não diz nada e continuamos até a casa de Troy sem dizer uma única palavra.

Em poucos minutos chegamos na frente da casa e vejo as luzes da cozinha acesa e pergunto a minha mãe

- Será que aquele canalha está aí? – Digo com um tom de raiva

- Ryan, modos por favor! – Merda esqueci que ela não gosta quando eu falo palavras assim.

- Acho que não, por que não estou vendo o carro dele aí na frente.

Logo que o carro para eu abro a porta pra descer, e de repente sinto que minha mãe me segurou pelo braço e disse

- Não pergunte nada a eles, deixe que eles falem por que pode ser difícil ainda falar sobre o ocorrido, então tente só ouvir o que eles têm a dizer.

- Está certo Dra. Isabelle – nesse momento ela me olha com uma cara de deboche. Adoro chamar ela de Dra. por que ela não gosta, mas eu tenho muito orgulho dessa mulher, ela faz jus a sua profissão como psicóloga.

Vamos andando até a porta e antes mesmo de tocar a companhia tia Anne abre a porta, ela parecia estar chorando por horas pois seu rosto estava inchado.

- Tia Anne eu soube do que aconteceu e vim ficar com vocês, isso não é um bom momento para se ficar sozinho – Nesse momento vou até ela e lhe dou um abraço bem forte, com isso ela começa a chorar novamente

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