Festa

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Parece estranho, mas as festas estavam ficando bem repetitivas. Algumas mulheres eram bem atiradas, e as vezes, tinha que recusar propostas. Decidi que na próxima vez, iria procurar alguém diferente, que me fizesse querer ir até o final. Quando se tem várias opções, a gente acaba por ter que escolher. Quantidade não significa nada se tudo é a mesma coisa.

Depois de dar umas voltas e rever meus amigos, decido ficar pela piscina com a galera da minha turma bebendo. Falávamos alto e chamávamos atenção. Na água, podíamos ficar sem camisa mostrando que todo o tempo na academia valia a pena. Diferente de outros lugares, não tínhamos que procurar nada. Estávamos apenas curtindo a companhia um do outro e as chances apareciam.

De repente, uma amiga de um dos nossos colegas chega e se senta na beira de mãos dadas com uma garota nova que me chama atenção. Fico olhando para seu rosto e para minha surpresa, ela olha de volta, mas ao invés de querer ficar perto, ou vir falar comigo para se apresentar, fica afastada. Nunca tinha à visto em lugar nenhum. Se era do curso, devia ser caloura, mesmo assim sabia quem eram as novatas... Melhor assim, que não vou ver de novo pela faculdade, pensei. Depois de um tempo conversando, percebo ela mexendo no cabelo e me olhando timidamente, assim decido me aproximar e perguntar seu nome.

- Beatriz.

- Prazer, me chamo Danilo, gostei de você e do jeito que você me olha, deve ter gostado de mim.

Fica sem graça por um momento, e acaba sorrindo.

- Vem comigo, vamos nadar um pouco.

E assim ofereço minhas costas, e ela sobe em cima de mim. Brinco de afundar fazendo nós ficarmos com a roupa molhada. Era divertido, e com certeza tinha ideia de como isso ia terminar. Coloco-a na parte mais rasa e fico de frente encarando seu rosto.

- Vai ficar só olhando é?

Não esperava por essa, praticamente ela pediu. Coloco meus braços na beira da piscina deixando-a no meio, encosto meu corpo, dou um beijo no seu rosto, seguro na sua cintura, e dou um abraço. Minha boca vai devagar até finalmente sentir seus lábios. Sua boca guardava bastante vontade, queria isso mais do que eu. Era como se estivesse a muito tempo sem fazer nada. Me apertava contra seu corpo, como se quisesse que fossemos só um. Gosto assim, é bem intenso, e imagino se tudo que ela fizer também vai ser. Confesso que estou curioso e interessado.

Meus amigos ficam batendo palmas de longe, sabia que iam fazer graça. Não ligo, era gostoso sentir seu corpo molhado enquanto minha língua dançava junto com a dela. Era capaz de esquecer tudo ao redor. Passamos um bom tempo, embora nem parecesse. Senti que ela seria quem eu querer para ir até o fim. Tinha muita gente vendo para continuar, e não gosto de dar shows. Chego mais perto e falo:

- Te quero.

Puxando-a pela mão, saímos da piscina e começamos a andar pela casa, procurando algum lugar mais reservado. Passamos pela cozinha, e Beatriz se solta e vai até a geladeira pegando mais uma bebida. Bem animada, queria ficar mais ainda. Chegamos até os quartos da casa, só que como o pessoal é bem rápido, já estavam sendo usados. São bem disputados nas nossas festas. Não precisava bater, só pelo barulho que vinha de dentro dava para saber o que estava acontecendo. Olho para o rosto dela e a percebi encarando meu corpo e fazendo uma cara de safada com a latinha na mão e mordendo os lábios. Queria muito saber no que estava pensando.

O último quarto da casa, por sorte, encontro vazio. Tinha uma cama de casal, uma janela fechada e um sofá pequeno. Não parecia estar sendo usado para dormir por estar com o lençol desarrumado. Mal entramos e ela já vai me jogando no sofá me empurrando. Parecia bem decidida, então a deixo fazer o que quer.

- Essa roupa ficou molhada, vou ter que tirar. Se importa?

Era minha ideia quando estava na piscina, a roupa ia molhar, mas já sabia disso também. Me sento e recebo um beijo úmido, minhas mãos desejam explorar o corpo sexy a minha frente, mas sou contido por seus braços. Para me provocar começa a dançar o funk que tocava alto de algum outro canto da casa. Virar de costas para mim e começa a tirar a parte de cima da roupa balançando a bunda grande que tinha.

CalouraOnde histórias criam vida. Descubra agora