Sick of love - Justin Bieber (Portuguese Fanfiction)

capitulo 2

Acordei com o sol a entrar pela janela. Estava-me a sentir esquisita, doía-me o corpo, e estava com o nariz entupido, mas talvez fosse por ter tido uma noite tão agitada… Decidi levantar-me e ir tomar um banho enquanto o Brandon ainda estava a dormir, precisava de um bom banho, sem brincadeiras…quando me levantei senti que a dor não era apenas da noite passada, sim eu estava mesmo toda dorida, algo me dizia que vinha por aí uma gripe… bonito.

- meu deus, que cara – murmurei enquanto me olhava ao espelho

Eu não me estava a sentir nada bem, tomei o meu banho e deixei-me estar debaixo da agua bem quente por algum tempo para ver se melhorava, mas nada resultava… as dores eram cada vez mais fortes e a minha cabeça também estava a doer. Mal acabei o meu banho, enrolei uma toalha à volta do meu corpo e fui até à cozinha onde encontrei o Brandon a beber um copo de leite.

- bom dia – disse desanimada

- a noite de ontem foi assim tão má? – disse safado

- não, eu é que acho que estou com uma gripe e vou ao médico antes que fique pior

- queres que vá contigo? – perguntou não dando muita importância

Eram estas coisas que me irritavam, parece que eu só servia para sexo, não se preocupava nada, mas também não preciso da companhia dele para nada.

- não, eu vou sozinha e depois vou trabalhar – disse seca

- ok – respondeu

- vou-me arranjar – virei costas e fui para o meu quarto

Tirei a toalha que estava a tapar o meu corpo e depois de vestir a minha lingerie de renda preta sinto as mãos do Brandon sobre a minha cintura

- Brandon, será que dá para parares? – disse irritada

- o que foi? – levantou a voz

- foda-se já te disse que não estou bem mas mesmo assim não és capaz de compreender e para por um minuto, só pensas em sexo

- eu por acaso sou médico?

- tás a gozar com a minha cara? Veste-te e vai-te embora – ele ficou a olhar para mim

- não ouviste? É preciso repetir? Vai embora – repeti

Ele virou as costas, vestiu-se à pressa e saiu sem dizer nada batento a porta de casa com grande força… eu não aguentava as dores de cabeça, sentei-me na cama e desabei. Chorei. Chorei porque as dores eram enormes, chorei porque me sentia sozinha, chorei porque já não queria mais aquela relação.

Estava farta, ao inicio era tudo muito bonito…ele estava sempre a dizer que me amava, que eu era a mulher da vida dele, comprava flores e tudo mais, mas isso não passou do segundo mês de namoro…falso. Só me quer para sexo e se calhar nem sou a única que ele tem… o meu amor por ele está-se a evaporar.

Sequei as lágrimas, respirei fundo e continuei a vestir-me e, embora não o fizesse muitas vezes,  hoje tinha que me maquilhar porque a minha cara estava mesmo um caos. Tomei o pequeno almoço, peguei na minha mala e sai a caminho do médico.

- bom dia, eu liguei para aqui à pouco para marcar uma consulta – disse ao chegar à recepção da clinica

- D. Gracie?  - perguntou a recepcionista olhando para o visor do computador

- sim – sorri – Gracie Russo

- sim, pode esperar uns minutinhos na sala de espera? O doutor já a vai atender  - disse sorridente

- claro, obrigada – disse e virei costas caminhando em direcção a uma cadeira

A sala estava vazia, ainda não são nove da manhã…o que era bom porque assim não me atrasava para o estágio, hoje só entrava às onze.

- D. Gracie, pode entrar o doutor está à sua espera – disse a recepcionista aparecendo à minha frente

- obrigada – sorri, levantei-me e segui em direcção à sala que ela me estava a indicar

Entrei na sala e tudo o que me passou pela mente foi “MINHA NOSSA SENHORA ME AJUDE” e tudo porquê? Porque o médico era um deus grego. “Respira Gracie, já não és uma criança, tens vinte e um anos” repetia isto várias vezes na minha mente mas, sinceramente, não estava a resultar muito. Ele levantou-se e sorriu

- bom dia, sou o doutor Bieber – estendeu-me a mão e eu apertei

- bom dia, Gracie. Muito prazer – sorri… CREDO

- então Gracie o que a traz aqui?

- hoje acordei com umas dores insuportáveis no corpo e com o nariz entupido, tomei um banho para ver se ficava melhor mas tudo o que aconteu foi surgir uma dor de cabeça horrível – eu estava a sentir as minhas bochechas a arder

“Mas que nervos Gracie, tens que parar, nem todos os homens bonitos estão a fim de estar contigo, sua burra” o meu subconsciente decidiu pronunciar-se.

- hmm deve ser uma gripe, será que se pode deitar naquela maca para eu a observar e ver o seu batimento cardíaco? – perguntou com aquele sorriso lindo

- hm claro – disse com a voz fraca

Deitei-me na maca e ele rapidamente ele olhou-me para o corpo. “Foi um acaso” o meu subconsciente continuava a chatear-me.

- posso levantar a sua camisola para ver o batimento cardíaco? – perguntou ele com a voz rouca

- oh…sim, claro.

Ele olhou para mim mais uma vez e puxou a minha camisola até os meus peitos ficarem à mostra, porra ainda bem que trouxe a minha lingerie preta e não uma aos bonequinhos. Respirei fundo e ele pousou o estetoscópio sobre o meu peito. Os dedos dele pousavam sobre a minha pele e aquilo estava a deixar os meus cabelos em pé. Meu deus o que é isto? Acho que a gripe já me está a afectar o cérebro.

Ele continuava a olhar-me e eu estava a ficar quente, muito quente, os meus pelos estavam todos a eriçar por causa do seu toque e a minha respiração ficava cada vez mais entrecortada. Ele movia o estetoscópio de um lado para o outro e aquilo estava a deixar-me louca…que homem é este?

- o seu batimento cardíaco está muito acelerado – disse em tom baixo

Ele olhou para mim e eu vi o olhar dele a escurecer e não sei porque razão as minhas costas arquearam de forma involuntária, ao ver isso ele arregalou os olhos, deu um sorriso safado e baixou-se em direcção à minha boca. Levantei-me de repente.

 - eu não posso fazer isto, oh meu deus, o que é que eu estou a fazer? Eu tenho namorado – comecei a murmurar tudo de forma rápida

- desculpe, a culpa é toda minha, peço imensa desculpa – ele disse de forma formal

- não, desculpe eu e…oh meu deus – não sabia o que fazer e após puxar a minha camisola para baixo, peguei na minha carteira e sai porta fora a correr pela clinica.

Mal entrei no carro, encostei a cabeça ao banco e tentei acalmar a respiração descompensada.

- mas que te deu, Gracie? – disse em voz alta