Isto Não é Para Humanos (Crossover com Tithe)
“Essa é uma pequena história que Holly e eu escrevemos para o John Green’s Project for Awesome uns anos atrás. Eu recentemente mencionei isso e pessoas o suficiente pediram para ver, então eu achei que devíamos postar! É um crossover entre a série da Holly “Fadas Ousadas e Modernas” e as Crônicas dos Caçadores de Sombras. Kaye, Roiben, Corny e Luis são todos dos livros da Holly. Vocês devem conhecer os outros. Isso se passa antes do começo de Cidade dos Ossos. Se lembram quando Jace falou sobre comer comida de fada e correr pelado pela Quinta Avenida…?
Feliz 4 de Julho!”
– Cassandra Clare
Isto Não é Para Humanos
Kaye realmente não estava esperando Caçadores de Sombras irem ao ‘Moon in a Cup’, especialmente na inauguração.
Ela nem sequer tinha certeza do que os Caçadores de Sombras faziam. Eles pareciam acreditar que o mundo era ameaçado por demônios, usavam muitas armas, tatuavam um ao outro, e não confiavam em ninguém que não era um deles. Kaye certa vez apontou que ela nunca tinha visto um demônio e, sério, ela já tinha visto muitas coisas estranhas. O Caçador de Sombras o qual ela tem conversado alegou que ela não ter visto nenhum demônio só provava que os Caçadores de Sombras estavam fazendo seu trabalho. Ela parou de discutir depois disso. Você não pode provar uma negativa, disse Corny.
Isso incomodou ela, entretanto, porque eles não apenas acreditavam em demônios, mas eles pensavam que fadas como ela eram parte demônio também. Isso fazia todo o porte de armas e estranheza um pouco mais nervoso do que teria sido de outro jeito. Mas Luis gostou deles e, além disso, Kaye precisava de clientes. Ela apenas esperava que eles não comessem os scones.
Lua no Cálice era o sonho dela e agora que estava quase acontecendo, ela estava incrivelmente nervosa. Ela amava o cheiro de expresso no ar, as nuvens de vapor e o som do leite espumando. Ela amava todas as coisas que ela e seus amigos tinham pego de vendas de brechó e do meio da estrada. Pequenas mesas de madeira surradas que ela e Valerie e Ruth tinham decorado com cartões postais e partituras de musica e paginas de enciclopédia.
Cadeiras pintadas de dourado. Arte forasteira e estranhas galhadas e algumas paisagens com serpentes do mar pintadas no topo delas. Copos incompatíveis que variavam de porcelana chinesa para tigelas lascadas com pinturas de patos nelas para canecas com slogans de empresas fechadas há muito tempo. Todas pareciam um tesouro para ela, mas porque ela nunca teve nada antes ou foi responsável. Ela estava preocupada se ela poderia dar conta disso — se ela ainda gostaria uma vez que fosse real — por meses.
E agora finalmente, finalmente, finalmente o lugar estava aberto.
Ravus e Luis tinham pintado um grande cartaz anunciando a GRANDE ABERTURA, que ficava acima da registradora. Lá, em vasilhas pouco organizadas, estavam os ingredientes para fazer muitas coisas, tanto mortais como nem tanto. Em adição para vários cafés, incluindo o terrível Red Eye, e o Dirty Chai, eles estavam servindo chá de ervas feitos de urtiga, leite de cardo e dente de leão, rosa mosqueta e agramônio, cardo-marítimo e tussilago. Então, um dos cavaleiros Unseelie, Dulcamara, mandou Kaye uma grande cesta de doces – scones, muns, todas as tortas – todas feitas com frutos das fadas, nenhuma que Kaye imaginaria um cavaleiro fazendo ele mesmo. Corny colocou elas fora, mas marcou como “NÃO PARA HUMANOS”, o que Kaye pensou que poderia confundir as pessoas que viriam na rua. Ainda assim, ela estava tão ocupada com outras coisas do que para prometer a ela mesma que ficaria de olho neles.
O lugar já estava cheio quando os Shadowhunters chegaram. Tinha muitos membros do povo das fadas que Kaye não conhecia. Dezenas da corte de Roiben, olhando com curiosidade para a decoração. Corny estava ajudando Kaye por trás do bar, misturando um pote de chá de algas marinhas para uma kelpie que piscou para ele. Corny não piscou de volta, provavelmente porque Luis estava olhando ele com uma expressão de prazer pelo outro lado da sala, perto de Val, seu cabelo vermelho crescendo com curvas, Ravus, e a melhor amiga de Val, Ruth, com a sua nova namorada que teve o cabelo pintado da mesma cor que um mirtilo.