Segunda Chance

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No dia seguinte foi o aniversário de Kitty, então não falei com Peter o dia todo. Já na segunda, não teve aula por conta da neve e nós continuamos sem nos falar.

Durante esses dias pensei muito no que aconteceu, e no quanto aquilo foi constrangedor. Não quero passar por isso de novo, não quero mais ser a inexperiente. Decido pesquisar um pouco e bem nessa hora Margot aparece. Eu fecho o computador rapidamente e ela me olha desconfiada, se senta ao meu lado e abre a tela do computador.

- "Oito dicas para um boquete inesquecível" – ela me olha surpresa – O que é isso Lara Jean?

Eu não respondo. Mais uma página para o meu livro de vergonhas.

- Por acaso aconteceu algo... novo? - faço que sim com a cabeça.

Margot ri até chorar quando conto o que aconteceu, o que não ajuda muito. Depois que ela sai do quarto eu acabo de "estudar" e me preparo pra dormir. Quando já estou deitada começo a sentir algo estranho, fecho os olhos e mesmo assim não consigo dormir. Levo a mão até minha calcinha e vejo que está molhada, sinto uma energia misturada com uma sensação latejante vindo dali. Parece que todos os vídeos do meu "estudo" me trouxeram problemas.

É aí que eu lembro da vez em que Peter invadiu minha casa no meio da noite e tenho uma ideia brilhante: vou fazer o mesmo. Isso vai fazê-lo esquecer da noite da festa e presenteá-lo com uma lembrança muito melhor.

Entro no quarto de Margot e falo meu plano. Aproveito e peço pra que ela diga para o papai que eu saí mais cedo para a escola para ensaiar um trabalho em grupo. Ela aceita, mesmo à contra gosto e eu sigo com meu plano.

Pego o carro e dirijo até a casa de Peter. Ligo pra ele dali de dentro, dizendo que estou com vontade de vê-lo e que quero ir até sua casa. Ele aceita na hora e me diz que já conhece essa história.

Subo no telhado e dou um toquinho na janela. Ele me olha surpreso e a abre, eu entro sem dizer nada.

- Olha só quem resolveu dar uma de Kavinsky! – ele diz, sorrindo.

Não digo nada, apenas o beijo com intensidade enquanto tiro sua blusa e atiro para o outro lado do quarto. Não sei quem é essa Lara Jean mas eu gosto dela: é forte, decidida e poderosa.

Eu o empurro na cama e tiro seus shorts. Jogo o cabelo para trás e ponho em prática tudo o que aprendi. Seguro a base com as mãos com firmeza, levo os lábios até a cabeça e dou um beijo, encostando a língua de leve. Depois passo a língua por ele todo devagar e sem pressa. Coloco o que consigo na minha boca e compenso o resto com as mãos.

Olho para Peter e ele ainda está perplexo, me assistindo com atenção. Quando coloco tudo na boca de novo ele segura meu cabelo e solta um gemidinho baixo. Massageio com as mãos e uso a boca no topo até que ele toca meu ombro. Eu li que isso é um sinal de que ele está próximo de ter um orgasmo. Minha leitura estava certa, ele puxa meu cabelo com força e exclama ofegante:

- Caralho Covey!

Eu me deito ao lado dele debaixo das cobertas, pego sua mão e ponho sobre minha calcinha. Ele olha para o meu rosto e eu sussurro:

- Eu vim aqui porque precisava me aliviar, Peter Kavinsky.

- Estou ao seu dispor, Lara Jean Covey.

O alívio que eu senti ao compensar o acidente passado foi grande, mas nada comparado ao que ele me proporcionou logo depois.

Para todos os garotos que já amei - A Primeira Vez de Lara JeanOnde histórias criam vida. Descubra agora