O acordo

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Larah - Acordei como de costume assustada no meio da noite, porém dessa vez eu tive uma sensação de estar correndo perigo, olhei para a janela do meu quarto e o vento forte balançava a cortina me levando rápido para fechar as janelas, mas acabo sendo lançada ao chão sinto minhas costas doerem pela pancada, mas ignoro a dor e olho em direção a janela para ver quem me machucou, e vejo um homem todo de preto encapuzado vir em minha direção com um sorriso e um olhar maligno no rosto.

Tento me levantar mas sou impedida pelo homem, assustada tento gritar por socorro mas ganho um chute no estômago o que me faz ficar sem ar, sou levantada pelos cabelos tento me soltar de seu aperto mas é em vão ele me acerta um tapa na cara sinto gosto de sangue na boca, em seguida sou jogada no chão novamente ele vai até a porta do meu quarto e a tranca, eu começo a me desesperar pois acho que esse é o meu fim derrepente ouço alguns sons de tiros pela casa tento me levantar novamente e dessa vez não sou impedida.

O homem percebendo que eu estou de pé vem pra cima de mim eu desvio dos seus socos e acerto ele com um vaso que era da minha mãe sinto meu coração se partir junto ao vaso, era a única lembrança que eu tinha da minha mãe mesmo com a dor eu me afasto do homem inconsciente no chão e me tranco dentro do meu closet fico lá até adormecer.

Acordo com algo me incomodando tento abrir os olhos mas a claridade me faz fecha-los rapidamente, tento abri-los novamente e com um pouco de dificuldade eu consigo, estou em meu quarto e volto a me lembrar do que aconteceu me levanto em um salto e acabo caindo de cara no chão, passo a mão em minha testa praguejando por minha cama ser tão alta e sinto um galo se formar no local. A porta é aberta bruscamente e meu pai entra correndo para me ajudar a levantar.

Pai da Larah- O que aconteceu bambína? Os seguranças ouviram um barulho vindo do seu quarto e te encontro no chão.

Larah- Não foi nada papá só resolvi esperimentar o chão para ver se estava macio, falo com deboche.

Pai da Larah- Olha como vc me responde garota mal criada, eu fiquei preocupado com vc e essa é a forma como vc me trata sua mal agradecida.

Larah- Me desculpa papá, eu só não estou com um humor bom hoje.

Pai da Larah- ok, mas vá se arrumar que eu tenho que ter uma conversa bem séria com vc.

Larah- Esta bem não tenho outra opção mesmo.

Pai da Larah- vou te esperar no meu escritório em 15 minutos.

Ele sai do quarto e eu decido fazer o que ele mandou, fasso minha higiene matinal e vou tomar um banho rápido pra ver se meu humor melhora pois acho que vem coisa pior hoje, as vezes eu queria ser uma garota de 18 anos normal ter amigas, pode ir para festas em boates encher a cara. Mas eu tenho que ser a filha perfeita, nascer na máfia é a pior coisa que existe para as mulheres nós não temos direitos somos tratadas como objetos resumindo somos criadas para ser a esposa perfeita e isso quer dizer sermos parideiras e submissas.

Após me arrumar vou direto ao escritório de meu pai, vejo que minha casa esta cheia de pessoas circulando mas eu não paro pra descobrir o porque só apreço meus passos para chegar rápido ao escritório de papá, bato na porta e ouço um entre abro a porta e vejo meu pai sentado em sua cadeira com um copo cheio do seu velho wisk na mão. Eu me sento em sua frente e espero a boa vontade dele me falar sobre o que é o assunto que ele me chamou para conversar de tão sério.

Casada Com o Inimigo Onde histórias criam vida. Descubra agora