Other Lives, Same Love

2 - The kiss

Jungkook P.O.V.

Eu sinto que estou procurando alguém, a cidade está mal iluminada e eu estou correndo sem rumo. Corro o mais rápido possível quando a angústia cresce em meu peito, o meu desespero só aumenta quando não encontro nenhum vestígio de quem eu estou procurando.

Quando já estou cansado de correr, eu paro onde parecer ser uma calçada na frente de alguma loja no centro de Seoul. Minha respiração está ofegante, estou cansado e desesperado, olho em volta e escuto um soluço de choro, e sem pensar duas vezes eu corro seguindo na direção do choro.

Sou levado até onde parece ser um beco escuro, eu entro no mesmo e encontro quem eu estava procurando.

Um homem alto de olhos negros está apontando uma arma para a pessoa que eu procurava. E eu nem espero nenhum deles me verem, eu simplesmente corro até o homem de olhos negros e tento puxar a arma de suas mãos. No meio de nossa briga ele consegue puxar o gatilho da arma.

Tudo que eu vejo antes de apagar são lindas orbes azuis correndo até mim.

Acordo ofegante e suado, quando olho ao redor de onde estou, vejo que este não é meu quarto. Olho ao meu lado da cama e vejo Jihyo dormindo tranquilamente. Logo as lembranças da noite anterior vem a minha cabeça.

Primeiro, sai com Namjoon e Jin, pois Jin queria uma companhia para dançar, então ele chamou o Nam, mas como o mesmo estava em minha casa, nós dois fomos ao encontro de Jin. Então fomos até uma balada que nós encontramos ao lado de uma cafeteria, e ficamos lá fora por um tempo conversando, até que a balada abrisse - afinal ainda eram 6 e pouco.

Depois Jihyo me ligou dizendo que seus pais foram viajar, então ela me chamou para passar a noite com ela, e aqui estou eu.

Eu tomo cuidado quando estou levantando para não acordar a mesma, e assim que consigo sair da cama começo a pegar minhas roupas espalhadas pelo chão. Após me vestir, escrevo um bilhete a Jihyo avisando que tive que ir embora pois tínhamos aula naquela mesma manhã, horas mais tarde. Pego meu telefone e as chaves do meu carro e saio da casa.

Quando já estou dentro do meu carro, eu olho as horas e vejo que são apenas 6AM então eu vou na direção de uma cafeteira vinte e quatro horas que tem perto da minha casa. Assim que entro dentro do estacionamento, escuto o sininho da porta anunciar minha chegada.

A cafeteria tem poucos clientes, devido ao horário, eu caminho até um dos bancos que ficam no balcão e me sento. Segundos depois uma atendente de cabelos pretos e olhos puxados, claramente ômega, vem me atender. A mesma assim que me vê puxa a blusa mais para baixo para ressaltar seus peitos, e vem até mim mascando um chiclete de boca aberta. Ela olha pra mim e me dá um sorriso travesso.

- Posso lhe ajudar? - ela pergunta com sua voz transbordando a malícia.

- Claro, eu vou querer um capuccino e um croissant de queijo, por favor - lhe mando um sorriso de covinhas a vendo arfar e assentir.

Assim que ela sai eu pude respirar um pouco de ar puro, pois seu cheiro doce demais estava me enjoando. Fico esperando a mesma voltar enquanto mexo no meu telefone. Cerca de dez minutos depois ela volta com o meu pedido, eu murmuro em agradecimento e vejo com o canto dos olhos a mesma morder o canto dos lábios antes de sair. Fico na cafeteria por mais quinze minutos antes de me levantar e pagar a conta.

Assim que chego no meu apartamento eu tiro as minhas roupas ainda na sala e corro até o banheiro tomar um banho, esse é o bom de morar sozinho. Não demoro tanto no banho e assim que saio eu visto uma calça skinny preta e uma camisa xadrez vermelha e é claro, minhas botas marrom.