Capítulo 1

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Em pleno ano de 2020, século XXI, e a maioria da população em quarentena em suas casas, por conta de uma doença que surgiu, COVID-19, mas para ser mais especifica, Corona vírus. Se alguém chegasse em mim meses atrás e falasse que passaríamos por uma pandemia, eu diria que essa pessoa estaria super louca e riria muito alto. Mas aqui estou eu presa dentro de casa com meu melhor amigo. Pra ser verdadeira, a casa é dele já que a minha mesmo estava em reforma. Meu melhor amigo era o famoso Chris Evans, isso mesmo, o carinha que interpreta o amado Capitão América nas telonas. Conheço Chris desde os meus 16 anos quando estudávamos juntos no ensino médio. Ele sempre teve esse amor pela atuação e levou a serio quando terminou os estudos e fico feliz que tenha chegado aonde chegou e sei que ele vai muito mais além. E eu sempre fui muito boa em matemática e acabou que me formei em engenharia, e graças ao meu esforço, sou uma engenheira renomada aqui nos Estados Unidos.

E o que eu mais queria era está fazendo meus projetos nesse momento, mas com esse vírus por ai, não dá nem pra pensar nisso agora. Eu precisava me distrair e então tive a ideia de fazer um jantar pra mim e Evans. E infelizmente faltavam uns ingredientes e o jeito foi pedir pro Evans ir comprar. E eu tô preocupada, já que ate agora ele não chegou.

-Desculpa a demora, mas os supermercados daqui de perto estavam praticamente sem nada e tive que ir um pouco mais longe para conseguir os ingredientes.

-Obrigada Chris. Agora vai tomar um banho e deixa o resto comigo. Quando o jantar estiver pronto, eu te chamo.

-Ok. Quero só ver a loucura que vai fazer. Espero que fique bom.

-Meu amor, você está olhando para a melhor cozinheira do mundo.

Disse isso pra dando um sorriso de deboche e ele apenas me olhou com um olhar de desafio e saindo logo em seguida. Eu iria fazer uma entrada simples, iria começar por um suflê de queijo e o prato principal seria Penne à carbonara. Uma receita que aprendi na internet e achei muito gostosa. Enquanto o macarrão fervia, eu ia fazendo o resto dos passos da receita, não era difícil então acabou sobrando um tempinho para fazer uma sobremesa.

E enquanto eu fazendo a sobremesa, fiquei pensando nos últimos dias que eu vinha sentindo umas coisas que eu estava tentando não sentir, ainda mais pelo melhor amigo. Em um belo dia da nossa quarentena, eu fui atrás do Evans para ele concertar a maçaneta da porta do banheiro do meu quarto. Então eu fui ao quarto dele e ele estava no banho. Eu quando ia saindo do quarto, ouvi uns gemidos e estranhei e pensei em tudo, até em dor de barriga. Cheguei mais perto da porta e vi que a mesma estava entre aberta e curiosa com os gemidos, resolvi espreitar. Vi o Evans em pé com a cabeça virada para trás gemendo, sua mão fazendo movimento de vai e vem no membro dele que estava ereto e com as veias pulsando. Fiquei espantada com o que eu via ali na minha frente, mas o que me surpreendeu foi o fato de eu ter continuado ali vendo ele se masturbando. A boca entre aberta, os olhos fechados, a cabeça para trás e os gemidos estavam começando a me deixar em uma situação constrangedora. Voltei para a terra e sai correndo dali o mais rápido possível, não queria que ele soubesse que eu estava espionando ele. Corri para o meu quarto e tranquei a porta. Fiquei agitada, sentia que o meu rosto estava queimando e com certeza eu estava vermelha. Eu precisava de um banho gelado urgente para esse calor acabar. Lembro que tomei um banho gelado e fiquei bastante tempo lá apenas lembrando da cena que tinha visto.

Mais tarde naquela noite eu já estava deitada em minha cama e não tinha conseguido dormir. Na hora do jantar eu estava morrendo de vergonha, quase não olhei na cara dele, por que se não eu tinha confessado que o peguei se masturbando. Quando olhei no relógio, já era 2:30 da manhã e estava sem sono. Quando percebi, me peguei pensando de novo na imagem dele se masturbando, e não sei se foi pelo fato de esta na seca já há alguns meses ou porque fiquei excitada com o meu melhor amigo se tocando, ou os dois fatores, direcionei minhas mãos para a minha buceta e comecei a me tocar. Eu passava meus dedos no meu clitóris e massageava enquanto eu lembrava das mãos dele subindo e descendo pelo pau ereto dele. E logo enfiei dois dedos dentro de mim e o prazer que estava sentido foi aumentando cada vez mais. E percebendo que o meu orgasmo estava próximo, voltei a estimular o meu clitóris, e depois de um minuto cheguei ao meu orgasmo, mas sem perceber acabei soltando bem alto um "Evans". Eu só torci para que o mesmo não tenha ouvido eu o chamando. Não estava nem um pouco afim de falar que eu estava me siriricando pensando nele.

-Ô Lauren, tá ai?

-Ah, desculpa. Acabei me distraindo aqui. Estava pensando em uma coisa grande...quer dizer, em um problemas.

-Problemas? Que problemas são esses? É sobre a reforma da tua casa?

-Sim. Se não fosse por esse vírus ai, a reforma da minha casa já estaria quase pronta.

-Calma, ok. Logo, logo isso tudo acaba e voltaremos para nossas rotinas. Mas você sabe que pode ficar aqui em casa o quanto for necessário, né?

-Eu sei disso, e agradeço por me deixar ficar essa quarentena e os dias que forem necessários. Agora vamos comer, que eu tô faminta e aposto que você também.

-Estou mesmo, e confesso que estou curioso pra saber o que você fez.

-Eu fiz um Penne à Carbonara e para a sobremesa fiz brownie com sorvete de baunilha.

-Mas olha só, não sabia que você sabia cozinhar essas coisas, e confesso que o cheiro está ótimo.

-O Penne à Carbonara eu fiz mesmo, já o brownie tinha um pacote de massa e o sorvete já tínhamos aí. Dá-me ai o teu prato.

-Valeu. Agora se tiver ruim, eu vou falar hein.

-Tenho certeza que não vai isso, porque eu sei que está gostoso.

Jantamos enquanto conversávamos sobre tudo, até mesmo sobre política (algo que eu odeio). Acabou que decidimos que comeríamos a sobremesa depois e fomos para a sala. Depois que terminamos uma garrafa inteira de vinho resolvemos tomar outra, e digamos que sou fraca para beber, ate mesmo com champanhe eu fico um pouco alterada. Já estávamos na segunda garrada e eu já estava rindo de tudo que saia da boca do Evans, que diferente de mim, ainda tinha mais consciência do que estava falando.

-Você se lembra daquela minha namorada que eu arranjei logo depois de terminar o ensino médio?

-Claro que lembro. Ela era legal ate, mas depois que bebia escondida dos pais ela ia direto encher o teu saco haha.

-Eu odiava isso nela. Quando ela discutia com os pais, descontava a raiva dela na bebida e em mim as vezes e acabávamos discutindo.

-Eu sei. Fora que tu ainda me ligava às vezes tarde da noite para me contar sobre as discussões. Sinceramente, eu dei graças a Deus quando vocês terminaram.

-A mamãe também agradeceu quando terminamos.

-Hahaha coitada da dona Elisa, tinha que aguentar uma alcoólatra de noite gritando e discutindo com o filho.

-Realmente. Mas eu vou te contar uma coisa, não contei nem pro Scoot. Essa minha namorada era péssima na cama, fora que fazia um boquete horrível.

-Wow, por essa eu não esperava.

-É, às vezes eu tinha que fingir o meu clímax, mas eu gostava dela mesmo assim. Já tive outras mulheres que não me levaram ao prazer, nem mesmo no boquete. Às vezes era constrangedor.

-Ah eu imagino. Já tive namorados que brocharam enquanto eu faz um boquete pra eles, e eu perguntava se era eu o problema. Eles diziam que não, era porque estavam passando por um momento difícil e não sei o que mais lá. Eu não duvido, já que antes deles brocharem antes, eu já tinha feito sexo com eles.

-Normal, ate eu já brochei. Acho que todos já passaram ou passarão por isso um dia. Inclusive as mulheres.

-Eu já brochei mesmo, mas foi por causa da higiene do cara. Estávamos lá no agarra-agarra e baixei a cueca dele, desisti na hora que o pau dele, não porque era pequeno, pelo contrario, tinha um tamanho bom, mas brochei porque estava sujo. Parecia que o cara estava a dias sem lavar. O meu tesão foi embora na hora.

-Hahaha essa eu não sabia.

-É recente essa, e por causa desse acontecimento que eu tô sem sexo já tem uns meses.

-Caramba, serio?

-Sim, e isso tá me deixando louca.

Depois que eu falei isso, ficou um silencio, apenas ficamos olhando a lareira acesa enquanto virávamos mais uma taça de vinho.

-Então era por isso que estava se masturbando na semana passada?

Amizade Colorida na QuarentenaOnde histórias criam vida. Descubra agora