Two.

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Era sábado a noite, e Jungkook estava jogado na cama, no completo tédio. Olhar para seus livros lhe parecia uma tortura, não aguentava mais calcular nada, nem a sua própria idade. E eram apenas 18:45.

Logo, como um herói de filmes de ação, Kim Namjoon chegou, com suas sandálias de peregrino que custavam mais do que o celular de Jungkook, as calças folgadas de tiozão e o moletom da Fear of God (presente de Hyejin em seu último aniversário e ele havia amado, mas nunca admitiria porque ela ia ficar convencida) e com um sorriso de covinhas largo, que sumiu quando viu o estado de quase-morte do pobre Jeon.

—Hey, Jungkook. O que aconteceu?— Perguntou, preocupado, sacudindo o menino mais novo.

—Hyung... Eu não aguento mais ficar preso aqui, eu não aguento mais estudar, eu não aguento mais esse teto branco e essa decoração de hospital.— Jeon disse dramaticamente, segurando a mão do amigo mais velho, que caiu na risada.

—Você é uma figura, Jungkook. Sério. Deveria ser mais assim com os outros, eles acham que você não fala.— Kim brincou, enquanto começava a tirar a roupa. Aqui está um fato sobre Kim Namjoon: Suas roupas são estilosas, ele gosta de andar bonito e arrumado, mas quando chega no dormitório, ele só usa cueca em respeito ao colega. Sem pudor ou receio. Quase peladão.

—Se arrume, hoje seu amado hyung vai te levar pro lugar que todo mundo da uni vai nos fins de semana. É um bar aqui perto.

—Um bar, sério? Eu nunca notei.— O menino mais novo disse, já se levantando pra ir tomar banho. E aqui está um fato sobre Jungkook: ele é obcecado em estar cheiroso. Suas roupas são lavadas com o amaciante mais caro do mercado e seus perfumes são sempre suaves e florais. Victoria's Secret? Ele já teve todas as fragrâncias.

—Yeah, de dia funciona mais como um restaurante, mas é legal, você vai gostar.

—Qual o nome do bar?— Perguntou alto, já no banheiro.

—O'Honey.

[...]

Assim que Kim e Jeon chegaram, puderam ver o grupo de amigos espalhados em uma mesa confortável e grande o suficiente. Seokjin, visivelmente alterado, tratou de agarrar Jungkook apertado, dando um beijo em sua cabeça.

—N-nosso menininho! Aigoo, por qe você demorou tanto pra chegar, hein? É meu último ano de universidade, eu quero te amar e alimentar toooooodo dia. —Os outros só sabiam rir da embriaguez de Jin, que ficava amoroso até demais bêbado. O pobre Jungkook estava esmagado nos braços fortes do hyung mais velho, se sentindo sufocado.

—Okay, hyung. Nós já entendemos que o Jungkook é seu novo mascote, hm? Deixe-o respirar, ou você quer que ele acabe como o Nemo?— Foi Park Jimin, com seus cabelos platinados e sorriso de lábios carnudos quem interferiu, puxando Jeon pelos ombros, o trazendo para sentar perto de si. Taehyung tratou de sentar seu hyung bêbado, botando em sua não batatas fritas.

Jungkook não pode evitar encarar Park Jimin naquela noite. Seus lábios brilhavam do gloss que ele sempre usava, mas dessa vez ele também havia colocado um iluminador fortíssimo na parte superior da maçã do rosto, na ponta do nariz arrebitado e na parte superior do lábio. O mais velho encarou o Jeon, sorrindo —o que Jungkook não decifrou mesmo— sedutor. A verdade é que Jimin realmente havia gostado de Jungkook. Ele era educado, mesmo que raramente falasse, e Jimin teve a oportunidade de bisbilhotar um pouco a playlist do Jeon, quando achou sua conta do Spotify por meio do Instagram dele (stalker? pff.) e descobriu que o garoto calouro gostava de The Neighbourhood, The 1975 e Troye Sivan. E, desde o primeiro dia, Park havia achado Jeon um completo gato. O rapaz era forte na medida certa, mais alto que Jimin (o que renderia abraços onde ele poderia se encolher e noites aconchegantes no peitoral quentinho) e com um sorriso tão fofo que derreteu a pose de bandido mau do Park.

A noite seguiu sem maiores problemas, a não ser por Jungkook, que parecia animado demais por poder beber o que quisesse sem ter que se preocupar com seus pais quando chegasse em casa, e o Sex On The Beach em sua mão parecia mais um suco de pêssego do que um drink. Aos poucos, ele foi se encostando mais no Park ao seu lado, se aconchegando no ombro macio vestido por uma blusa violeta pastel de seda.

—Jungkook-ah, melhor você parar de beber por hoje.— O Park advertiu, tentando arrumar a posição do rapaz mais novo na mesa. Não porquê estava incomodado com Jungkook deitado em cima de seu corpo, muito pelo contrário, estava adorando saber que era atrativo o suficiente para um adorável rapaz alcoolizado querer se aconchegar.

—A noite é uma criança, hyung! Vamos nos divertirrrrrr e beberrrrrr.— O mais novo falou arrastado, levantando o copo, sendo seguido de Yooni, Seokjin e Hyejin. A morena não estava bêbada, mas sim o tipo de pessoa que se você batesse uma lata em outra, ela já transformaria em uma festa de arromba. Seokjin tinha uma baixíssima resistência ao álcool, e já estava quase dormindo de tão bêbado. Yooni tinha uma resistência considerada alta, mas já estava ali com Hoseok primeiro, já que estava o fazendo companhia.

Namjoon segurava uma latinha de cerveja e estava apenas um pouquinho alterado enquanto ria de Hyejin, que era tão responsável e competitiva de dia, mas se tornava outra pessoa quando saia pra se divertir, e ele não admitiria que gostava dos dois lados.

Já Taehyung... bem, lá pela meia noite ele já estava mais do que apagado, dormindo encostado na mesa. O coitado foi o primeiro a se embebedar com a sua resistência quase nula porque confiava em seu colega de quarto, Jimin, para lhe levar de volta.

—A noite é uma criança e você também, bobão. Vem, vamos embora, vou levar você pro seu dormitório antes de ter que lidar com Taehyung. Porque pelo menos você ainda consegue andar. — O rapaz loiro disse, suspirando enquanto ajudava o Jeon a levantar em meio a protestos, Jungkook, mesmo podre de bêbado, entregou sua parte na conta (ou o que sua mente julgava que era) pra Hoseok, que riu e fez um "ok" com os dedos.

O caminho do O'Honey até os dormitórios nunca pareceu tão longo pra Jimin, que usava toda a sua força pra manter Jeon levantado e andando, enquanto este não fazia questão nenhuma de ajudar o sunbae.

—Hyung, eu vou te contar um segredo.

—Ah, é? Qual?

—Maçã de noite... é maçã envenenada. Mas está tudo bem, sabe por quê?

—Não, por quê, Jungkook-ah?— O Park perguntou, prendendo o riso que queria sair de seus lábios.

—Porque eu sou JK.

O rapaz loiro não se aguentou, rindo alto enquanto tombava a cabeça pra trás, quase derrubando o pobre Jungkook. Jimin era um riso frouxo, para falar a verdade. Ele ria até das piadas de tiozão de Seokjin.

Era o único que ria.

Continuou caminhando até o dormitório de Yonsei com Jeon, até chegar no quarto que ele dividia com Namjoon, abrindo a porta com a chave que lhe foi entregue, jogando o menino na cama mais arrumada, porque sabia que Kim Namjoon era uma bagunça completa.

—Entregue, são e salvo.— Riu, vendo o rapaz abraçar um travesseiro e fechar os olhos.

—Obrigado, hyung... Deus lhe pague.— Balançou a mão para cima e para baixo em direção ao mais baixo.

—Eu não acredito em Deus, mas você pode me pagar. —Disse, arqueando uma sobrancelha, rindo.

—Como?

—Quando você estiver sóbrio a gente conversa sobre isso. Boa noite, JK. —Não recebeu resposta do outro e apenas riu, negando com a cabeça e saindo do quarto, suspirando porque sabia que teria que lidar com seu outro problema, Kim Taehyung.

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Eu sei que demorei, perdão, eu não sabia como terminar esse capítulo, mas eu acho que terminamos bem, certo?

Eu estava pensando, e acho que a fanfic vai ser menor e um pouco mais rápida do que eu programei. Mas não vai ser nada muito apressado, não se preocupem!

Até o mais breve possível.

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⏰ Última atualização: Apr 27, 2020 ⏰

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