A doença de Hanahaki não é uma das mais comuns, mas não é rara. Vista como o "câncer do amor", a doença genética faz com que a cresçam flores nos pulmões do afetado, quando ele se apaixona e não é correspondido.
As flores crescem e ocupam espaço, po...
Obrigada por ler Anagapesis! Vote, comente e compartilhe se gostar!
Essa é uma estória diferente das que eu costumo escrever, os capítulos são grandes e densos e são apenas 3 capítulos, como uma mini triologia
Recomendo que leia com calma, ouvindo uma playlist de lo-fi hip hop que você goste ou a que está na minha bio (se ouvir a minha, peço que comece na primeira sem o modo aleatório, eu coloquei todas numa ordem de acordo com a estória para que a imersão seja ainda melhor, bem estilo trilha sonora mesmo), aproveitando cada detalhe. Os detalhes são importantes.
Sei que não me prendi tanto à personalidade dos personagens como são expressas nas obras originais, mas essa é a minha interpretação de como eles seriam no nosso mundo, na vida real Também tentei manter o máximo possível da cultura tradicional japonesa, onde se passa a narrativa, mas de modo que todos possam ler sem dificuldade, sem precisar fazer pesquisas
Agora já falei muito, então, boa leitura!
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Pétalas não passam de destroços. Arrancadas ou caídas de suas respectivas flores, são apenas migalhas do que um dia já foi a mais bela das plantas. Mas elas também têm sua beleza. Quando ainda saudáveis, são elas que trazem encanto as flores, que mantém o ciclo de vida da natureza e trazem tanto romance as nossas vidas.
Pensando nisso e milhares de outras coisas ao mesmo tempo, Izuku Midoriya trocou as plantas do vaso de vidro. Com todos os cuidados instruídos por sua superior, colocou no lugar do velho girassol, três pequenos lucky bamboos. Não seriam sua primeira opção para decorar o balcão de madeira, mas eram diferentes e bonitos.
- Bom dia, em que posso ajudar? - Perguntou ao ouvir o sino da porta soar, sem enxergar bem a pessoa que se aproximava. O sol vindo da vitrine o fazia apertar os olhos e os óculos estavam sendo limpo em suas mãos, após tê-los molhado com as plantas.
- Ah, vocês têm latte? - O outro garoto respondeu, com a voz de quem ainda não havia falado hoje. Izuku não questionou, eram sete horas da manhã.
- Temos sim. O menu completo está aqui em cima - Ele sorriu, colocando os óculos de míope e finalmente vendo apropriadamente o loiro à sua frente.
Enquanto o outro garoto olhava para o menu na parede, Izuku não deixou de reparar que os traços dele pareciam uma mistura entre belo e bruto, o que, pessoalmente, considerou ser lindo.
