Mas que droga, onde estava Jonghyun?
Já era bem ruim aquelas mulheres
tratarem-no como se ele fosse algum cavalo premiado, mas ter que ouvir aquela
senhora lhe dizer o homem sensacional que o velho duque havia sido... Ele não
poderia suportar.— Alteza! Alteza!
Chanyeol forçou os olhos frios de volta para a senhora diante dele e disse a si
mesmo que precisava ter mais paciência.
Afinal, era provável que só estivesse
elogiando seu pai por achar que era o que o rapaz gostaria de ouvir.— Gostaria de lembrar – disse ela – que já fomos apresentados há muitos anos,
quando ainda era o conde de Clyvedon.— Sei – murmurou Chanyeol, procurando alguma brecha na barricada de moças
pela qual pudesse fugir.— Estes são meus filhos – continuou a senhora, acenando na direção dos três
jovens.Dois deles eram bonitos, mas o terceiro ainda estava cheia das gordurinhas da
infância e usava um roupa laranja que não favorecia em nada seu tom de pele.Além disso, não parecia estar apreciando a noite.
— Não são encantadores? – prosseguiu ela.
— Minha alegria e meu orgulho. E são
muito mansos.Chanyeol teve a desconfortável sensação de que ouvira as mesmas palavras
relacionadas a um cachorro que comprara certa vez.— Permita que eu lhe apresente Joshua, Jeonghan e Seungkwan.
Os garotos fizeram uma reverência, mas nenhum deles ousou encará-lo.
— Tenho mais um filha em casa – prosseguiu a mulher. — Ele se chama Chan. Mas tem apenas 10 anos de idade, de modo que não a trago a eventos como este.
Chanyeol não podia imaginar por que ela sentira a necessidade de dividir essa
informação com ele, então manteve o tom de voz cuidadosamente entediado (essa
era a melhor maneira de não demonstrar raiva, como já aprendera havia muito
tempo) e perguntou:— E a senhora é...?
— Ah, perdão! Sou a Sra. Boo. Meu marido faleceu há três anos, mas era um, hã, bom amigo de seu pai. – seu tom de voz diminuiu no final da frase, quando ela se lembrou da reação de Simon à menção do velho duque.
O rapaz assentiu secamente.
— Joshua toca piano muito bem – comentou a Sra. Boo, com uma
alegria forçada.Chanyeol percebeu a expressão aflita do menino mais velho e na mesma hora
decidiu nunca aceitar nenhum convite para um sarau na casa dos Boo.— E meu querido Jeonghan pinta aquarelas lindíssimas. – ao ouvir isso, o rosto do garoto se iluminou.
— E Seungkwan? – perguntou Chanyeol, obedecendo a algum diabinho interior.
A Sra. Boo lançou um olhar cheio de pânico para o filho mais novo, que parecia muito triste.
Seungkwan não era exatamente atraente, e o traje que a mãe escolhera para ele não valorizava seu corpo meio rechonchudo. Mas seus olhos pareciam gentis.
— Seungkwan? – ecoou a Sra. Boo, com a voz um pouco estridente. — Ele
é... ah... bem, ele é Seungkwan! – sua boca estremeceu num sorriso claramente falso.O menino aparentava querer se enfiar embaixo do tapete. Chanyeol decidiu que, se fosse obrigado a dançar, seria ele que convidaria.
— Sra. Boo – chamou uma voz aguda e imperiosa que devia pertencer a
Lady Jeon —, Está perturbando o duque?
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𝑻𝒉𝒆 𝑲𝒊𝒎'𝒔 ❝𝓽𝓱𝓮 𝓓𝓾𝓴𝓮 𝓪𝓷𝓭 𝓘❞
Fanfiction𝐎𝐬 𝐊𝐢𝐦'𝐬 𝐬𝐚̃𝐨, 𝐝𝐞 𝐥𝐨𝐧𝐠𝐞, 𝐚 𝐟𝐚𝐦𝐢́𝐥𝐢𝐚 𝐦𝐚𝐢𝐬 𝐟𝐞́𝐫𝐭𝐢𝐥 𝐝𝐚 𝐚𝐥𝐭𝐚 𝐬𝐨𝐜𝐢𝐞𝐝𝐚𝐝𝐞. 𝐄𝐬𝐬𝐚 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐢𝐝𝐚𝐝𝐞 𝐝𝐚 𝐯𝐢𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞𝐬𝐬𝐚 𝐞 𝐝𝐨 𝐟𝐚𝐥𝐞𝐜𝐢𝐝𝐨 𝐯𝐢𝐬𝐜𝐨𝐧𝐝𝐞 𝐞́ 𝐚𝐝𝐦𝐢𝐫𝐚́𝐯𝐞𝐥, 𝐞𝐦𝐛𝐨�...