Notas: Naruto pertence a Masashi Kishimoto, todos os direitos dele, a mim só pertence a vontade de shippar casais errados.
Notas²: O tema dessa historia é um pouco pesado. Trata-se de incesto, então peço a quem não gosta, não leia, porque a historia é pesada, romântica com grande doses de loucura. Quero explicar também que essa não é minha visão pessoal sobre incesto, isto é apenas uma historia para puro entretenimento nosso.
My Blood
Capítulo I – I'll go with you
Hinata
– Perfeita. – a palavra que mais ouvia deixou os lábios de Kakashi e talvez se perdeu no chão enquanto ele não olhava para mim, mas olhava extasiado para a câmera em sua mão, mais precisamente a foto que acabara de tirar. – Mais uma. – disse ele. – Agora procure soltar mais os braços, como se estivesse bem confortável. – sugeriu.
Eu apenas sorri. Senti a mão de alguém arrumando meus cabelos, para que eles ficassem mais espalhados pelo colchão revestido de lençóis de seda no tom de um rosa pastel. Eu usava uma lingerie branca. Sutiã de renda com detalhes sutis bordados em forma de flor, calcinha também de renda, cinta liga e meias sete por oito.
O que eu vestia combinava harmoniosamente com o cenário do quarto em que eu estava. A proposta daquele trabalho era que as bonequinhas de luxo se vestiam com as melhores roupas intimas para esperar seus homens em casa. Até porque haviam homens de terno e gravata em todos os momentos em que me fotografavam.
Era mais uma coleção de Agent Provocateur, uma linha de lingeries inglesa produzida por Penelope Cruz. E a segunda vez que eu protagonizava a coleção. Embora já estivesse acostumada com aquele bando de câmeras, e olhos famintos em minha direção, naquele dia, eu estava realmente um pouco perdida.
– Hinata. – ouvi a voz de Kakashi, o meu fotografo, ao longe, como se fosse um sussurro através de uma parede de vidro. – Olha pra mim... Hinata!
Eu estava cansada, um pouco esgotada. Talvez era por isso que parecia tão distante. Como se despertasse de um sonho estranho, eu pisquei os olhos e o encarei. Ele me olhava de um jeito estranho. A câmera em sua mão parecia me culpar de que eu não estava indo bem o suficiente.
– Você parece estar em outro planeta. Essa foto ficou horrível, parece que você está morta. – ele resmungou, enquanto caminhava um pouco para longe da cama em que eu estava deitada. – Levanta os braços de novo, olha pra mim. – seus dedos procurarem os meus olhos e depois os dele, pedindo um contato intenso. – E relaxa.
Mas que merda, nunca foi tão difícil em toda minha maldita vida relaxar. Em toda minha carreira de modelo a palavra relaxar era praticamente parte do meu figurino.
Relaxe.
Sorria.
Solte os braços.
Pisque.
Morda os lábios.
Mostre o decote.
Um pouco mais.
Isso.
Perfeita.
Mas agora parecia difícil demais. Respirei fundo, pisquei algumas vezes e no fim, relaxei. Soltei os braços acima de minha cabeça, arqueei o corpo e abri um pouco as pernas, de modo provocante, como se quisesse expor além da lingerie, como se quisesse mostrar que assim como a peça de roupa intima, o meu corpo também era uma edição limitada que eles teriam que pagar muito caro para possuir.

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My Blood
Novela JuvenilQuando a relação entre irmãos deixa de ser apenas amor fraterno. NejixHina