— Não fiz nada de interessante estes dias, só o de sempre. — Camus falava ao celular com Milo que estava em algum lugar do mundo e por motivo de segurança Camus nunca sabia onde era este lugar de fato.
— Eu queria estar aí com você, detesto ter que ficar longe. — Milo reclamava.
— Mas você vem sábado, não é? — Camus perguntou confirmando, não ia ter tanto trabalho à toa.
— Claro que sim, os caras maus que não me aprontem nada, sábado estarei aí. — Respondeu Milo imediatamente.
— E você vem que horas? De manhã, de tarde ou à noite? — Quis saber Camus.
— Eu vou... Ei! Espera, por que a pergunta? O que você está aprontando? Vai se livrar do Ricardão antes de eu chegar? — Milo respondeu "brincando", tinha ciúmes do seu ruivo metido a certinho, mas que só ele sabia muito bem o furacão que era.
Camus revirou os olhos antes de responder. — Estou preparando uma surpresa pra você, e não quero que chegue antes para não estragar.
— Hummm... que surpresa? — Perguntou Milo sem pensar.
— Se eu te contar vai deixar de ser surpresa. — Respondeu Camus como a coisa mais óbvia.
— Hunf! Certo, mas saiba que também tenho uma surpresa pra você. — Respondeu Milo.
Camus sorriu e curioso perguntou: — O que é?
Mas ambos riram, pois sabiam que se revelassem a tal surpresa, não teriam mais surpresas no dia do aniversário de casamento. Era noite de quarta-feira horário em que sempre se falavam quando Milo estava fora.
ooOoo
— Para onde estamos indo, Afrodite? — Perguntou Camus no banco do carona do carro do amigo.
Afrodite pegou Camus no trabalho duas horas antes do fim do expediente, fazendo o ruivo inventar uma desculpa no trabalho para que pudesse sair mais cedo.
— Não podemos deixar tudo pra amanhã, não daria tempo, e você precisa se recuperar. — Respondeu o sueco entrando numa rua e estacionando o carro em frente a um salão, ou clínica estética, Camus não conseguiu definir.
— O que a gente tá fazendo aqui? Me recuperar de quê? — O ruivo perguntou tenso.
Afrodite apenas sorriu antes de responder. — Meu querido, apenas confie em mim.
— Não, Afrodite! Claro que não! Como posso confiar em você? Olha onde você me trouxe? — Respondeu Camus tenso.
— Acalme-se, Camus! Eles atendem homens aqui e são super discretos quanto a isso, deixa comigo. Apenas confie em mim! Afinal, você me pediu ajuda e eu não sei fazer nada pela metade.
Prevendo muito mal-estar Camus acompanhou seu amigo, mas se soubesse que passaria por uma mini "sessão de tortura" jamais teria entrado naquele lugar.
ooOoo
— Bom dia, querido. — Cumprimentou Afrodite assim que Camus abriu a porta na manhã de sábado.
— Bom dia. — Respondeu Camus ainda de pijamas.
— Pelos Deuses! Ainda está assim? Que horas o Milo Chega?. — Quis saber o amigo enquanto se dirigia para o quarto do casal.
— Ele me garantiu que só chegaria no começo da noite, e pedi para que ele me ligasse para não estragar a surpresa. — Respondeu Camus seguindo o amigo.
Dite caminhou pelo quarto, as paredes com tons pastéis, cama box com uma cabeceira morna branco com bege davam um ar moderno, mas aos olhos de Dite, um tanto morno.
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Presente Inesquecível II
FanfictionPróximo de completarem dois anos de casados, Camus pergunta a Milo qual o seu maior fetiche, mas o ruivo não estava preparado para que o marido o confidenciara. Será que ele terá coragem de realizar essa fetiche? Notas da História: Os personagens de...