Um remédio que pode envenenar.

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Por definição, é a condição de quem se isola propositalmente ou está em um período de reflexão e de interiorização. Mas, vamos além.

Entendo a experiência como uma obra interminável, então considere estar lendo uma carta escrita por uma criança que, sofrendo por saudades, desabafa suas mais sinceras palavras para àquele que a criou.

- Até entender é difícil estar do outro lado.

Descobri que todos nós precisamos, e não necessariamente sofremos enquanto estamos nesse período. Se trata de uma tentativa de se entender, refletir e absorver certas experiências.

- Infelizmente algumas conclusões nos matam por dentro, em contrapartida, outra nos fortalece.

Ou seja, é algo bom, desde que não se embriague dela, pois, "A diferença entre o remédio e o veneno está apenas na dose de cada substância".

Algo incrível nesse processo é que transcende o âmbito da autoanálise, pois, não é um hábito centrado somente no indivíduo, longe disso, se aproxima de uma ânsia pelo entendimento de vários universos intrínsecos que nos leva a razão da existência de uma sociedade.

Uma verdade bíblica que todos nós questionamos ao menos uma vez durante nossa jornada é: "Qual o objetivo da existência da maldade?" Questão facilmente respondida partindo do pressuposto que a resposta foi realmente procurada. Resposta essa, encontrada em um ato "solícito", mas longe de ser solitário.

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