°Ao Lado° [PJM+JJK]

十七

Para alguns, a visão de alguém rico é a felicidade, alcançar lugares altos em cargos políticos, econômicos, educacionais ou medicinais, mas a ganância humana é um dos fatores pro caos que a luxúria e o dinheiro trazem.

A família Jeon foi fundadora de uma das maiores empresas no mercado econômico, mundialmente famosa. Mas não alcançava satisfação por lucro, Sra. Jeon era uma mulher jovial e bela, tanto que foi capa de revista de moda por anos, seu casamento foi arranjado por sua família que sempre fora do ramo de negócios, mas o que ela mais almejava em todo o casamento era o poder e dinheiro em suas mãos, como uma mulher correta, aos leigos, tradicional.

Manteve o nome da família nos Top mundiais. Enquanto seu marido trabalhava na parte econômica, ela era responsável pelo sucesso da imagem. Sr. Jeon sempre foi um homem respeitável e centrado, mas na verdade por trás da máscara de "chefão" era um viciado em jogos de azar e alucinógeos, em outros afins sabia cuidar de sua mulher, que não estava saciada com o vício nojento de seu marido, tentou dar um fim ao que poderia arruinar sua imagem e lucro, mas acabou virando uma bola de neve. Para tentar aliviar o estresse do trabalho e as discussões com sua mulher, Sr. Jeon em uma noite de total irresponsabilidade, em meio aos entorpecentes acabou por violentar sua esposa. No meio da confusão acabou gerando um feto, onde criou uma desordem na família, tempos depois do nascimento Sra. Json acabou por se afundar em álcool e em uma noite de deriva, suicidou se.

A ganância de manter-se ao alto, e cuidar de sua imagem, Sr. Jeon deu uma entrevista a imprensa, dizendo lhes que sua mulher teve problemas no parto e acabou não resistindo aos ferimentos.

A criança que foi gerada em meio a balbúrdia teve sua genética a favor da mãe, seu rosto, estrutura física e características eram idênticas. Com seu pai cada vez mais perdido em narcóticos, teve consequências em seu psicológico, onde em seu filho criará uma imagem de sua falecida esposa, tão mais com suas semelhanças. Acabou por obrigar seu próprio filho a fazer sexo consigo, mesmo sendo uma criança de apenas cinco anos, que se agravou ao chegar aos nove. Desde que se lembra o menor nunca teve contato social ou sentiu algo além de nojo e ódio, por si e sua família. Seu estado psicólogico poderia ser comparado ao de um sociopata, mesmo que pudesse sentir compaixão, amor e felicidade, não teve o prazer destes. Seu tempo livre era sentado em seu vasto jardim encarando as flores, ato o qual chamava a atenção dos vizinhos.

Em uma das noites onde o garoto novamente sofria por abuso, acabou chamando atenção da casa ao lado, que ouviram os gritos desesperados do menino. Sem delongas ligaram para a polícia que ao chegarem na mansão Jeon, encontraram apenas o corpo do menor desacordado e encardido de esperma e sangue seco ao qual saia de sua entrada.

A notícia se espalhou, e a empresa fechou por alguns meses, o garoto foi enviado a um orfanato, as funcionárias achavam o pequeno Jeon muito fofo acabando que o mesmo virou 'xodó' de algumas funcionárias, o carinho e atenção que recebia fazia com que o menor ficasse cada vez mais a vontade e sempre queria aquilo, mas logo o garoto começou a crescer e se tornar só, as funcionárias não achavam agora um garoto de doze anos fofo, apenas um qualquer, a falta de algo que mal teve em sua vida, fez com que uma síndrome iniciasse em si, a falta de amigos e frequente bullying sofrido fizeram o menino sentir medo e cada vez mais almejar atenção das funcionárias, as quais, em sua mente, o deixariam a salvo do mal.

O bullying verbal logo se tornou físico e então Jeon em uma das seções de bullying, acabou parando na enfermaria, onde recebeu atenção igual quando menor. Isso fez uma idéia surgir, seguindo seu plano em uma distração da enfermeira furtou remédios fortes usados para crianças autistas. Ao uso dos medicamentos sem restrição médica acabou por faze-lo adoecer de forma quase irreversível. Tanto que teve que ser levado a um hospital para realizar exames, onde descobriram o motivo por sua "doença". Com apenas doze anos o garoto quase faleceu por overdose, como pedido dos médicos foram pedidos exames psicológicos, com o histórico de vida o menor não poderia sair com a sanidade ilesa. Como imaginado os resultados foram: síndrome de Münchhausen, Angelman, Pânico e Encefalopatia de Wernicke. Alguém com tantos danos era praticamente impossível, e alguns dos problemas elevados de mais para uma criança de doze anos. Pediram para que o transferi-se para uma clínica psiquiatra urgentemente.

De volta no orfanato, a ajudante e a diretora estavam concentradas em pensamentos, sobre o pobre menino.
Enquanto eram preparados os papéis de transferência o menino decidiu andar um pouco e encontrou um balanço, se sentou lá e balançou com certo medo, a árvore ao qual o balanço estava pendurado era cheia de flores rosas, e como primavera era possível sentir o cheiro de cereja.

Sentia se em paz perto daquela árvore, mas parecia sentir falta de alguém, mas não entendia de quem era, talvez fosse atenção das funcionárias do orfanato.

Seus pés arrastavam pelo chão, sentia vontade de chorar, não sabia o por que, mas aquela árvore, tinha algo nela, ouviu um disparo e em um salto levantou se do balanço, mas não era nada, tudo estava calmo, seus olhos percorreram o local, mas se dera de conta que era sua imaginação, talvez lembrança de um sonho.
Uma mulher chegou e o chamou, estavam indo para a sala da diretora, onde estava um homem, parecido com um doutor, acompanhado de uma mulher meio vulgar.
—Jungkook estes são Lee Taehy e Dr. MinJun, Minjun será seu psicólogo e responsável por você, a partir de agora.— não entendia muito bem o que iria acontecer com sigo, mas como um apagão em sua mente apenas se lembra de estar em um albergue vermelho.

Eu refiz este capítulo, pois estava uma bagunça, mas eu não mudei muita coisa, apenas o final e adicionai alguns detalhes. Espero que desta vez esteja mais aceitável e fácil de entender. Espero que gostem, um grande beijo, bye.