Inveja, rancor, raiva, dor.
Tudo isso sempre os envolveu e gerou uma grande guerra dentro da mesma família.Jacksonville, Flórida | Estados Unidos
Ódio é uma palavra muito forte!
— Por quê me odeia tanto?
— Eu não te odeio, pai — disse Taehyung. — O senhor criou isso que chama de império e eu, Kim Taehyung, não tenho o menor interesse em continuar com isso.
— Você é um desgosto! — afirmou Joon.
— É. Eu sou sim um desgosto, mas olhe que interessante, papai. Toda vez que olhar para Taeyon se lembrará de mim. Aproveite seus 88 anos. Não estará vivo por mais tanto tempo — pegou o capacete de sua moto e saiu da mansão.
Joon respirou fundo e se sentou no sofá da sala. Seu coração estava acelerado.
— Onde foi que eu errei? — ele perguntou para si mesmo.
Taehyung subiu em sua motocicleta Low Rider, colocou o capacete e saiu pilotando pelas ruas. Ele era um homem que corria de responsabilidades, principalmente quando estas incluíam a empresa Kim's House, o famoso império de seu pai.
Taehyung era um homem inconsequente que se negava a amadurecer em certos pontos."Não quero essa vida.
Eu nunca quis!
Não nasci para ser mandado.
Se dominasse aquela merda, eu iria mandar!
Nunca será mandado quem nasceu para mandar.
Nem mesmo pelo próprio pai!"Em pensamentos de fúria que Taehyung se encontrava, e completamente distante do que ocorria na estrada, mas logo voltou à si quando freou de uma vez após avançar o sinal vermelho e, consequentemente atropelando alguém.
Uma mulher de cabelos ruivos estava ao chão!
— Merda! — Taehyung esbravejou e desceu da moto, jogou o capacete no chão e correu até a mulher sentada no chão que reclamava de dor. — Você está bem?
— Eu pareço estar bem? — questionou ela.
Taehyung suspirou.— Deveria ter olhado para os lados!
— Como é? — ela perguntou, indignada e riu. — Esqueceu seus óculos em casa ou não viu que o sinal estava vermelho? — o encarou e ele fez o mesmo.
Um silêncio acabou por surgir. Cada um apreciava a beleza absurda um do outro.
— Como você se chama? —perguntou Taehyung.
Havia um pouco de cabelo em seu rosto por conta da maneira que tirou o capacete, mas parte de seus cabelos castanhos claros na altura dos ombros estavam amarrados para trás.
— Krystal — respondeu ela.
Bela!
Cabelos ruivos, ondulados na altura dos seios, sardas quase imperceptíveis e olhos castanhos mel.
— Eu... eu te levo pra casa.
— Eu não posso. Tenho que ir trabalhar — disse ela e se levantou, mas acabou se segurando os ombros de Taehyung por perder o equilíbrio.
Seu tornozelo havia torcido.— Não vou negar que está sendo uma bela vista daqui de baixo — comentou Taehyung que estava ajoelhado e olhava descaradamente o sutiã preto de Krystal que aparecia por conta da blusa branca transparente.
— Idiota pervertido! — ela tentou se afastar, mas sentiu ainda mais dor.
Taehyung se levantou e a pegou no colo a levando até uma cadeira que havia ao lado de fora de uma cafeteria.
— Espere aqui — disse ele e andou até a motocicleta, pegou o capacete e estacionou o veículo antes de voltar até onde deixou a ruiva. — Acho que começamos de maneira errada. Desculpe ter a atropelado. Não estou com a cabeça muito boa — se sentou em frente à ela.
— Problemas familiares, eu suponho — disse Krystal. — Gostaria de falar sobre?
— É psicóloga por acaso? — perguntou ele e riu.
— Sim!
Certo.
Ele não esperava por tal resposta.— Olha... não tem como ligar para alguém te buscar? Não seria muito adequado te levar assim em uma moto.
Krystal não disse nada, pegou o celular e digitou algo antes de o guardar.
— Não precisa ficar aqui. Pode ir embora, eu estou bem. Daqui a pouco irei embora — disse ela fazendo Taehyung resmungar.
— Tudo bem — disse ele e se levantou. — Se cuida, ruiva — andou até a moto.
— Idiota — Krystal murmurou.
Taehyung realmente foi embora deixando Krystal sozinha naquele local completamente movimentado.
Ela não queria incomodar seu irmão, então chamou um táxi e foi para uma clínica ver se era algo sério.[...]
— Não acredito que deixou ela sozinha lá — disse Cindy em meio à muitas risadas. — Você não presta, Taehyung.
— Eu nunca disse que prestava, gatinha — disse ele enquanto tirava a camisa revelando seu peitoral definido e algumas tatuagens pelo corpo. — Agora para de falar disso e senta no meu colo.
— Irei sentar sim, mas não com essa calça aí — disse ela enquanto tirava o restante das roupas de Taehyung.
Definitivamente aquele não foi um bom encontro entre Taehyung e Krystal, mas também era definitivo que aquele encontro não seria o último!
No pensamento de Taehyung, ele transaria muito com Krystal, mas ela estava indisposta. Não servia para ele naquele momento, então apenas foi embora.
Sim, sim. Kim Taehyung não pode se chamar de homem para uma só!
Em outras palavras, Kim Taehyung não passava de um cafajeste.

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BETWEEN TWINS
FanfictionAlguns são idênticos, outros são fraternos. Idênticos? Fraternos? Talvez. Iguais na aparência e opostos nos objetivos, mas o desejo... isso sim eles tinham em comum: Krystal Hayes. A psicóloga e psiquiatra teve sua vida virada de cabeça para baixo a...